O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta segunda-feira, que a evolução da economia brasileira vai depender muito da velocidade da resposta da economia de modo geral. "Vínhamos em um processo de desaceleração e é evidente que aquilo estava esgotando um pouco a capacidade de reação. Vamos dar espaço para respirar", disse, acrescentando ser difícil elaborar projeções exatas para os próximos dois, três, quatro meses. A economia brasileira, de acordo com ele, tem muita resiliência. "Não acredito em parada brusca. Vamos ter reequilíbrio", afirmou.
O ministro considerou que a economia mundial está um "pouco fraca" e salientou que o fato de o petróleo estar mais barato permite um pouco de espaçamento para um resultado positivo, não só nos Estados Unidos, que está crescendo bastante, mas também na Europa. "Outros mercados que estavam extremamente fracos podem começar a se recuperar", previu.
Isso será importante para o Brasil, de acordo com Levy. "Temos que ver como são as oportunidades de mercado lá fora, para também exportar." Ele disse que ainda usa a projeção de crescimento que consta na LDO. "Estamos trabalhando com crescimento igual ao do mercado."