A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou dezembro com alta de 0,78%, ante uma variação de 0,51% em novembro, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como resultado, o IPCA fechou 2014 em 6,41%, abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. As previsões dos analistas eram de uma taxa entre 6,34% e 6,50%, com mediana justamente em 6,41%. Mesmo assim, é a a maior taxa desde 2011. Em 2013, a inflação oficial havia ficado em 5,91%.
Alimentação e bebida continuam pensando o bolso do consumidor brasileiro e aceleraram o ritmo de alta na passagem de novembro para dezembro. A taxa do grupo passou de 0,77% para 1,08% no período. Vários itens ficaram mais caros, com destaque para as carnes. A alta de 3,73% em dezembro fez o item ter o segundo maior impacto sobre o IPCA do mês, uma contribuição de 0,10 ponto porcentual, atrás apenas das passagens aéreas. A refeição fora de casa subiu 1,41%, terceira maior contribuição para a inflação de dezembro, o equivalente a 0,07 ponto porcentual.
Juntos, os itens passagens aéreas, carnes e refeição fora de casa foram responsáveis por 0,37 ponto porcentual da inflação, o equivalente a 47% do IPCA de dezembro. Ainda em alimentação, o feijão com arroz, prato típico do brasileiro, também ficou mais caro. Os feijões aumentaram 9,26%, em média, enquanto o arroz subiu 1,81%.
O IPCA mede a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal compreendido entre 1 e 40 salários mínimos mensais. As pesquisas são feitas nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
Baixa Renda
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, ficou em 6,23% em 2014. A taxa é superior à observada pelo INPC em 2013 (5,56%), mas inferior à taxa de inflação oficial de 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 6,41%.
De acordo com o IBGE, os alimentos tiveram o maior impacto no INPC, com uma inflação de 7,8%, seguidos pelo grupo de despesas habitação, com alta de preços de 8,82%. Entre as capitais, as maiores inflações foram observadas no Rio de Janeiro (7,62%) e em Goiânia (7,47%). Já a menor taxa do INPC ficou com São Paulo (5,48%).
Considerando-se apenas o mês de dezembro, a variação do INPC foi 0,62%, acima do resultado de novembro de 2014 (0,53%), mas abaixo da taxa de dezembro de 2013 (0,72%). (Com Agências)
Como resultado, o IPCA fechou 2014 em 6,41%, abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. As previsões dos analistas eram de uma taxa entre 6,34% e 6,50%, com mediana justamente em 6,41%. Mesmo assim, é a a maior taxa desde 2011. Em 2013, a inflação oficial havia ficado em 5,91%.
Alimentação e bebida continuam pensando o bolso do consumidor brasileiro e aceleraram o ritmo de alta na passagem de novembro para dezembro. A taxa do grupo passou de 0,77% para 1,08% no período. Vários itens ficaram mais caros, com destaque para as carnes. A alta de 3,73% em dezembro fez o item ter o segundo maior impacto sobre o IPCA do mês, uma contribuição de 0,10 ponto porcentual, atrás apenas das passagens aéreas. A refeição fora de casa subiu 1,41%, terceira maior contribuição para a inflação de dezembro, o equivalente a 0,07 ponto porcentual.
Juntos, os itens passagens aéreas, carnes e refeição fora de casa foram responsáveis por 0,37 ponto porcentual da inflação, o equivalente a 47% do IPCA de dezembro. Ainda em alimentação, o feijão com arroz, prato típico do brasileiro, também ficou mais caro. Os feijões aumentaram 9,26%, em média, enquanto o arroz subiu 1,81%.
O IPCA mede a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal compreendido entre 1 e 40 salários mínimos mensais. As pesquisas são feitas nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
Baixa Renda
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, ficou em 6,23% em 2014. A taxa é superior à observada pelo INPC em 2013 (5,56%), mas inferior à taxa de inflação oficial de 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 6,41%.
De acordo com o IBGE, os alimentos tiveram o maior impacto no INPC, com uma inflação de 7,8%, seguidos pelo grupo de despesas habitação, com alta de preços de 8,82%. Entre as capitais, as maiores inflações foram observadas no Rio de Janeiro (7,62%) e em Goiânia (7,47%). Já a menor taxa do INPC ficou com São Paulo (5,48%).
Considerando-se apenas o mês de dezembro, a variação do INPC foi 0,62%, acima do resultado de novembro de 2014 (0,53%), mas abaixo da taxa de dezembro de 2013 (0,72%). (Com Agências)