A produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de outubro para novembro de 2014 dentro da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira. Em Minas Gerais, a queda foi de 2,6%, segundo pior resultado entre as 14 áreas analisadas. O maior recuo, porém, foi observado no Amazonas, de 4%. No maior parque industrial do país, São Paulo, houve perdas de 2,3%, após o crescimento de 0,6% no mês anterior. Outro recuo acentuado ocorreu em Santa Catarina (-1,9%).
Na direção oposta, houve expansão em Pernambuco (5,3%), no Rio de Janeiro (2,5%), Espírito Santo (1,7%), Nordeste (1,0%), Paraná (0,9%), Pará (0,8%) e na Bahia (0,6%). No total nacional, a produção da indústria caiu 0,7% em novembro ante outubro.
Nos outros tipos de comparação, o IBGE também analisa o desempenho do estado de Mato Grosso. Na comparação de novembro de 2014 com o mesmo período de 2013, em 11 dos 15 locais pesquisados houve recuo na produção. Em Minas, a queda foi de 8,5%, terceiro pior resultado entre as áreas pesquisadas e oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto.
No período, houve redução em 12 das 13 atividades pesquisadas e a principal influência negativa sobre a indústria mineira foi observada no setor extrativo (-12,6%), pressionado, sobretudo, pela menor extração de minérios de ferro em bruto ou beneficiados. Outros recuos importantes ocorreram nas indústrias de produtos alimentícios (-10,1%), de máquinas e equipamentos (-37,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%), de produtos de metal (-15,4%), de bebidas(-13,1%), de outros produtos químicos (-6,6%) e de produtos de minerais não-metálicos( -5,8%).
Outras quedas acentuadas também foram observadas no Amazonas (-16,9%), São Paulo (-9,9%) e Paraná (-8,0%). Houve avanço em quatro locais, com destaque para o Espírito Santo (11,7%). Nessa base de comparação, a queda nacional - considerando todos as regiões - foi de 5,8%.
Acumulado de 2014
Nove dos 15 locais que integram a pesquisa do IBGE amargaram perdas no acumulado de janeiro a novembro de 2014. Em Minas, a taxa recuou 2,8%. Também houve recuo no Paraná (-6,2%), em São Paulo (-6,0%), no Rio Grande do Sul (-4,8%), Amazonas (-3,8%), Rio de Janeiro (-3,2%), Ceará (-3,2%), na Bahia (-2,9%) e Santa Catarina (-2,0%). No mesmo período, a produção nacional acumula retração de 3,2%.
"No ano, o principal impacto sobre o recuo na indústria é da atividade de veículos automotores", disse Rodrigo Lobo, pesquisador da Coordenação de Indústria do IBGE. De janeiro a novembro, a produção de veículos recua no Paraná (-21,1%), em São Paulo (-16,9%), no Rio Grande do Sul (-7%), Rio de Janeiro (-24,3%), na Bahia (-23,3%), em Minas Gerais (-19%) e no Nordeste (-20,7%), enumerou Lobo.
No entanto, em Goiás, a indústria de veículos segue na contramão do restante do País, impulsionada pela fabricação de modelos mais caros. "Os automóveis produzidos em Goiás têm características diferentes, com vendas elevadas, menos sensíveis às alterações da renda. As alterações da renda afetam mais as vendas para um público de menor poder aquisitivo, os carros populares", explicou o pesquisador do IBGE.
A produção industrial de Goiás teve elevação de 2,3% no acumulado do ano. Também tiveram expansão no Mato Grosso (2,9%), em Pernambuco (1,1%), no Pará (8,8%) e Espírito Santo (5%). A indústria do Nordeste está estável no período (0,0%).
Na direção oposta, houve expansão em Pernambuco (5,3%), no Rio de Janeiro (2,5%), Espírito Santo (1,7%), Nordeste (1,0%), Paraná (0,9%), Pará (0,8%) e na Bahia (0,6%). No total nacional, a produção da indústria caiu 0,7% em novembro ante outubro.
Nos outros tipos de comparação, o IBGE também analisa o desempenho do estado de Mato Grosso. Na comparação de novembro de 2014 com o mesmo período de 2013, em 11 dos 15 locais pesquisados houve recuo na produção. Em Minas, a queda foi de 8,5%, terceiro pior resultado entre as áreas pesquisadas e oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto.
No período, houve redução em 12 das 13 atividades pesquisadas e a principal influência negativa sobre a indústria mineira foi observada no setor extrativo (-12,6%), pressionado, sobretudo, pela menor extração de minérios de ferro em bruto ou beneficiados. Outros recuos importantes ocorreram nas indústrias de produtos alimentícios (-10,1%), de máquinas e equipamentos (-37,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%), de produtos de metal (-15,4%), de bebidas(-13,1%), de outros produtos químicos (-6,6%) e de produtos de minerais não-metálicos( -5,8%).
Outras quedas acentuadas também foram observadas no Amazonas (-16,9%), São Paulo (-9,9%) e Paraná (-8,0%). Houve avanço em quatro locais, com destaque para o Espírito Santo (11,7%). Nessa base de comparação, a queda nacional - considerando todos as regiões - foi de 5,8%.
Acumulado de 2014
Nove dos 15 locais que integram a pesquisa do IBGE amargaram perdas no acumulado de janeiro a novembro de 2014. Em Minas, a taxa recuou 2,8%. Também houve recuo no Paraná (-6,2%), em São Paulo (-6,0%), no Rio Grande do Sul (-4,8%), Amazonas (-3,8%), Rio de Janeiro (-3,2%), Ceará (-3,2%), na Bahia (-2,9%) e Santa Catarina (-2,0%). No mesmo período, a produção nacional acumula retração de 3,2%.
"No ano, o principal impacto sobre o recuo na indústria é da atividade de veículos automotores", disse Rodrigo Lobo, pesquisador da Coordenação de Indústria do IBGE. De janeiro a novembro, a produção de veículos recua no Paraná (-21,1%), em São Paulo (-16,9%), no Rio Grande do Sul (-7%), Rio de Janeiro (-24,3%), na Bahia (-23,3%), em Minas Gerais (-19%) e no Nordeste (-20,7%), enumerou Lobo.
No entanto, em Goiás, a indústria de veículos segue na contramão do restante do País, impulsionada pela fabricação de modelos mais caros. "Os automóveis produzidos em Goiás têm características diferentes, com vendas elevadas, menos sensíveis às alterações da renda. As alterações da renda afetam mais as vendas para um público de menor poder aquisitivo, os carros populares", explicou o pesquisador do IBGE.
A produção industrial de Goiás teve elevação de 2,3% no acumulado do ano. Também tiveram expansão no Mato Grosso (2,9%), em Pernambuco (1,1%), no Pará (8,8%) e Espírito Santo (5%). A indústria do Nordeste está estável no período (0,0%).