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Estado de Minas

Pessoas com mais de 50 anos lideram inadimplência em BH

Por outro lado, índice de endividamento entre os jovens apresentou queda durante todo o ano


postado em 13/01/2015 11:20 / atualizado em 13/01/2015 11:53

Consumidores de 50 a 94 anos foram responsáveis por 15,67% de registros no SPC em dezembro(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Consumidores de 50 a 94 anos foram responsáveis por 15,67% de registros no SPC em dezembro (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
As pessoas acima de 50 anos formam o maior grupo de inadimplentes em 2014 em Belo Horizonte, segundo o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). A maior concentração ocorre no intervalo de idade de 85 a 94 anos. Só no mês de dezembro, na comparação com novembro, consumidores de 50 a 94 anos da capital mineira foram responsáveis por 15,67% de registros no SPC da CDL/BH.

Por outro lado a inadimplência entre pessoas de 18 a 24 anos caiu 13,27% em dezembro na comparação com novembro. A queda também foi apresentada durante todos os meses do ano de 2014. Na faixa etária de 25 a 49 anos a inadimplência cresceu 0,95% em dezembro quando comparado ao mês anterior.

Dívidas em atraso

Na passagem de novembro para dezembro de 2014, a inadimplência caiu 2,24%, puxada pelo pagamento do 13º, direcionado para o pagamento de dívidas. Já na comparação com dezembro de 2013, o índice subiu 0,4% na capital mineira. Mesmo que menos expressiva em relação a 2013, foi verificada alta da inadimplência durante todo o ano de 2014.

“Esse crescimento no ano é resultado do efeito da combinação de inflação alta e juros elevados”, explicou Ana Paula. “Houve aumento no custo de vida dos brasileiros, principalmente nos preços de alimentos e habitação, levando a uma maior dificuldade em negociar as dívidas e manter as finanças em dia. Sobretudo para os consumidores que possuem dívidas como empréstimos e financiamentos e não fazem o planejamento financeiro, há aumento da inadimplência”, completou.

O segmento de comunicação foi o que apresentou a maior alta anual na quantidade de dívidas em atraso: 15,83%. O segundo maior aumento foi registrado com as pendências ligadas aos bancos (0,55%). Já as dívidas com água e luz apresentaram retração de -16,31%, seguidas de comércio (-7,18%) e outros (-5,97%).


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