A determinação do Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico que obrigou diversas distribuidoras do país a reduzir a oferta de energia na tarde desta segunda-feira, retirou ao menos 2.770 MW do sistema. O número leva em consideração as cargas comunicadas pelas empresas AES Eletropaulo (700 MW), CPFL Energia (800 MW), Copel (320 MW), Light (500 MW), Elektro (200 MW), CEEE (100 MW) e Celesc (150 MW).
O número, contudo, deve ser mais expressivo, já que várias empresas não divulgaram detalhes sobre o corte. É o caso, por exemplo, das duas empresas da EDP Energias do Brasil, EDP Bandeirante e EDP Escelsa. Os dados de restrição da Cemig, Ampla, Celg e CEB também não foram detalhados pelas companhias.
A restrição de fornecimento, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, foi estabelecida conforme previsto no Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac). O ONS, contudo, ainda não divulgou uma posição oficial a respeito do problema que originou a determinação enviada às distribuidoras e o acionamento do Erac, passadas mais de duas horas após comunicar as empresas sobre a necessidade de reduzir a oferta de energia.