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Estado de Minas

Carnes e energia elétrica puxam prévia da inflação em janeiro

IPCA-15 registrou alta de 0,89% em janeiro, após subir 0,79% em dezembro de 2014


postado em 23/01/2015 09:19 / atualizado em 23/01/2015 11:39

Preços das carnes subiram 3,24% em janeiro: impacto no IPCA-15(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Preços das carnes subiram 3,24% em janeiro: impacto no IPCA-15 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Alimentos e energia elétrica impulsionaram a alta da prévia da inflação oficial em janeiro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) acelerou 0,89% no mês, após subir 0,79% em dezembro de 2014. É a a maior taxa mensal desde fevereiro de 2011, quando ficou em 0,97%. Os dados foram divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula alta de 6,69% em 12 meses até janeiro, acima do teto de tolerância do governo, de 6,5%, para o índice oficial de preços (IPCA),a maior desde novembro de 2011, quando também ficou em 6,69%. Em 2014, o IPCA-15 fechou em alta de 6,46%.

A alta foi puxada pelos preços das carnes, que subiram 3,24% em janeiro, levando o item a exercer o maior impacto sobre o IPCA-15 do mês, mas houve pressão também da batata-inglesa (32,86%) e do feijão carioca (24,25%). Em dezembro, os gastos com o grupo alimentação e bebidas tinham subido 0,94%. Em janeiro, avançou 1,45%.

A tarifa de energia elétrica ficou na segunda colocação no ranking de maiores impactos. Segundo o IBGE, as regiões metropolitanas de Fortaleza (-4,82%) e Salvador (-1,91%) tiveram queda na tarifa devido à redução do PIS/Cofins, mas os demais locais apresentaram aumento. Destaque para Porto Alegre, com alta de 11,8% resultante do reajuste de 22,41% em uma das concessionárias em 8 de dezembro de 2014.

Em Belo Horizonte, cuja prévia da inflação variou 0,72% em janeiro, houve aumento de 1,74% na conta de luz. Em janeiro, o indicador apropriou em todas as regiões parte do efeito do Sistema de Bandeiras Tarifárias, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro e repassa ao consumidor os custos do acionamento de usinas térmicas.

No terceiro lugar de maiores impactos para a inflação do mês estão os ônibus urbanos, com alta de 2,85%. Na capital mineira,
houve alta de 4,21% decorrente do reajuste de 8,77% em 29 de dezembro. Também aumentaram de preço a batata inglesa (18,39%) e o feijão carioca (15,14%).

(Com Agência Estado)


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