A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) minimizou a possibilidade de grandes impactos nos custos operacionais e no horário de funcionamento dos shoppings, diante da possibilidade de racionamento de energia e água ao longo dos próximos meses no país.
Segundo o presidente da associação, Glauco Humai, os empreendimentos já se prepararam nos últimos anos para reduzir o consumo de água e energia, pois isso influencia recorrentemente os custos condominiais. E caso enfrentem crises, têm opções para contornar eventuais problemas de abastecimento, como uso de gerador próprio e contratação de caminhão-pipa, cujos custos tendem a ser pequenos frente ao total das despesas condominiais, segundo ele.
"É comum a utilização de geradores próprios e captação de energia solar. Além disso, os projetos de shoppings feitos nos últimos anos são mais abertos e favorecem a entrada de luz natural", disse Humai.
No caso da água, os shoppings possuem equipamentos para reduzir o consumo, como torneiras e vasos sanitários com menor vazão. "Os investimentos já foram feitos para que o impacto de possíveis crises sejam os menores possíveis", ressaltou. No caso do horário de funcionamento, não está previsto nenhum tipo de alteração.