O dólar comercial volta a ter forte alta nesta quarta-feira, cotado a R$ 3,13 pela manhã em meio a expectativas de que o governo poderia agir mais pesadamente para segurar a alta da moeda. Por volta das 11h20, a alta era de quase 1%. Na véspera, a moeda norte-americana inverteu a tendência de alta e fechou em queda de 0,82%. Mesmo com o recuo, a cotação ainda impressiona: R$ 3,104.
Na terça, a moeda abriu a sessão em alta, após o mercado encarar com surpresa a divulgação de dados mais fortes do que o esperado para a recuperação dos Estados Unidos. A aposta de muitos analistas é que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, poderá antecipar para de setembro para julho o início do aperto nos juros básicos, o que poderá levar a uma nova temporada de fortes oscilações nos mercados financeiros mundiais. A avaliação é de que, numa elevação nas taxas nos EUA, parte dos investidores que hoje mantêm negócios em países emergentes, como o Brasil, venderia esses ativos e voltaria as atenções para a maior economia do mundo.
Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo opera em alta, depois de recuar por cinco dias seguidos. Investidores repercutem positivamente o acordo entre o governo e Senado no reajuste da tabela do imposto de Renda. Às 11h30, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, avançava 0,69%, a 48.625 pontos.
Na terça-feira, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, recuou 1,80%, a 48.293 pontos. As ações da Petrobras figuraram entre as maiores baixas do dia com o recuo da commodity. Perto do fechamento, os papéis preferenciais da estatal caíam mais de 5%. Hoje, porém, os papéis preferenciais tinham ganhos de 1%.(Com informações de Deco Bancillon /Correio Braziliense)