O dólar comercial bateu a barreira dos R$ 3,28 nesta sexta-feira, a maior cotação em quase 12 anos. A moeda norte-americana já abriu o pregão em alta e chegou a R$ 3,21. Por volta das 16h10, a alta da divisa era de 3,11%, vendida a R$ 3,2597. Para os brasileiros com viagens marcadas para o exterior, é preciso ficar atento, pois nas casas de câmbio de Belo Horizonte, o consumidor já pode encontrar o dólar turismo vendido a R$ 3,76, na tarde desta sexta.
Na Picchioni Câmbio, presente em seis shoppings da capital mineira, além de uma loja no Bairro Funcionários e duas em Betim e Contagem, o dólar turismo em espécie é vendido a R$ 3,46, com o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) incluído. No cartão pré-pago da Picchioni, a moeda sai a R$ 3,76, também com o IOF.
A Confidence Câmbio vende o dólar em espécie custa R$ 3,50, e no cartão pré-pago da casa de câmbio é vendido a R$ 3,65, ambos com a inclusão do imposto. No Grupo Fitta, a moeda-norte americana custa R$ 3,45 em espécie e R$ 3,62 no cartão pré-pago, também com o IOF incluso.
Ontem, o dólar comercial encerrou o dia com alta de 1,08%, cotado a R$ 3,161, maior valor da divisa desde 14 de junho de 2004, quando fechou a R$ 3,165. Na semana, a alta é de 3,44%, com fechamento em queda apenas na terça-feira. No mês, a alta acumulada chega a 10,7% e no ano, a 18,91%.
O mercado segue atento ao programa cambial do Banco Central (BC) e às incertezas com a situação política em meio a uma série de protestos no país. Especialistas do mercado cambial preveem que a moeda busque os R$ 3,50 já na próxima semana.
Com Fernanda Borges