Com um patrimônio negativo em US$ 1 bilhão, o empresário Eike Batista sofreu mais um baque nesta quarta-feira, com a aplicação de duas multas no valor de total de R$ 800 mil em dois julgamentos realizados na manhã de hoje pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O fundador do grupo X foi condenado em casos referentes a falhas na divulgação de informações das empresas LLX e MPX, mas ainda pode recorrer para evitar as multas.
O advogado André Cantidiano, responsável pela defesa de Eike no caso da LLX, afirmou que pretende entrar com recurso no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), em Brasília. Cantidiano considerou a multa de R$ 500 mil, valor máximo aplicável pela CVM, desproporcional à conduta de Eike e ao histórico de decisões da CVM em casos semelhantes.
A xerife do mercado de capitais ainda julga nesta tarde, a partir das 15h, outros dois processos envolvendo as empresas X e em que Eike é acusado por irregularidades na OGX e na CCX. A autarquia ainda terá outros dez casos pendentes envolvendo o grupo após esses julgamentos.