No ano passado, a classe B foi a alavanca do consumo nacional com participação de 50,8%, segundo pesquisa da consultoria IPC Marketing. Os consumidores desse faixa de renda (R$ 7.250 a R$ 14.499,99, de acordo com a Fundação Getulio Vargas) movimentaram R$ 1,5 trilhão. As classes A (com rendimento a partir de R$ 14.500, ainda com base em pesquisa da FGV) e B giraram 70% do mercado de consumo brasileiro. “Elas não têm o seu orçamento comprometido com despesas básicas, diferentemente das classes C, D e E, o que deve fazer com que o consumo em 2015 permaneça estável”, explica Marcos Pazzini, coordenador do estudo. Ele destaca também que a classe alta tem formação melhor, o que é um diferencial no mercado de trabalho.