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Estado de Minas

Focus prevê dólar a R$ 3,15 até o fim do ano

Há quatro edições, a mediana estava em R$ 2,90


postado em 23/03/2015 09:19 / atualizado em 23/03/2015 09:26

Com a contínua elevação do dólar frente o real nos últimos dias, as previsões para o comportamento do câmbio neste e no próximo ano mostraram variações expressivas no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 23, pelo Banco Central. De acordo com o documento, a mediana das estimativas para o dólar no encerramento de 2015 passou de R$ 3,06 para R$ 3,15. Quatro edições anteriores da Focus, a mediana estava em R$ 2,90. Com a elevação, a taxa média prevista para este ano subiu de R$ 3,03 para R$ 3,10 - um mês antes estava em R$ 2,84.

Já para 2016, a cotação final subiu de R$ 3,11 para R$ 3,20 de uma semana para outra - estava em R$ 3,00 quatro levantamentos antes. A taxa média para o ano que vem avançou de R$ 3,06 para R$ 3,11. Quatro semanas antes, a mediana estava em R$ 2,88.

Superávit comercial

As projeções do mercado financeiro para a balança comercial voltaram a apresentar melhora tanto para 2015 quanto para 2016 no Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central. A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2015 subiu de um saldo positivo de US$ 3 bilhões para US$ 3,50 bilhões - um mês antes essa previsão estava em US$ 4,40 bilhões. Para 2016, a mediana das projeções passou de um superávit de US$ 10 bilhões para US$ 11 bilhões, mesmo patamar apontado há um mês.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro elevou suas previsões de déficit e a mediana para 2015 passou de US$ 79,50 bilhões para US$ 79,80 bilhões de uma edição da Focus para a outra. Quatro semanas atrás estava em US$ 78,40 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo ficou inalterada em US$ 70 bilhões pela terceira vez consecutiva. Um mês antes esse número estava em US$ 69,75 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem, já que a mediana das previsões para esse indicador recuou de US$ 57,50 bilhões para US$ 56,50 bilhões no caso de 2015 e mantida em US$ 58,00 bilhões no de 2016.


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