A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) corrigiu hoje o percentual que será aplicado nas tarifas de energia de seis distribuidoras. A mudança ocorreu por causa da aprovação do valor definitivo do encargo Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usado para amortizar o empréstimo feito pelas distribuidoras para cobrir os custos com a compra de energia no mercado livre e o uso maior de termelétricas.
Com isso, o índice de Revisão Tarifária Extraordinária, aprovado pela Aneel, em fevereiro, vai ficar menor para algumas distribuidoras. Na Companhia Paulista de Energia Elétrica (CPFL Leste Paulista), a previsão de 19,54% cai para 14,52%; na CPFL Sul Paulista, a previsão de 21,95% baixa para 17,02%; na CPFL Jaguari, o aumento previsto, de 23%, cai para 16,8%; na CPFL Mococa, o aumento foi retificado de 16,59% para 11,81%; na CPFL Santa Cruz, a previsão de aumento baixou de 10% para 5,16%; e na Energisa Borborema, a correção de preços, antes prevista em 5,79%, será de 0,62%.
Além da Revisão Tarifária Extraordinária, essas distribuidoras foram beneficiadas no processo de reajuste anual das tarifas, com aumentos médios entre 24,8% e 45,4%.
A Aneel também reduziu o percentual de reajuste tarifário anual que será aplicado à Distribuidora Ampla, que fornece energia a 2,5 milhões de consumidores de 66 municípios do Rio de Janeiro. Para o consumidor residencial, o índice aprovado no dia 10 de março, que seria de 34,95%, foi alterado para 30,25%. O motivo da mudança foi o mesmo: a homologação dos novaos valores da cota da CDE.