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Estado de Minas

Preços das lanchonetes lideram reclamações dos passageiros de Confins

Custo do estacionamento e outros produtos comerciais dão seguimento à lista de insatisfações


postado em 12/04/2015 06:00 / atualizado em 12/04/2015 07:32

Renato Fernandes pagou R$ 10 na cerveja e Gilmar Mendes, R$ 5 na água. Preços elevados geram insatisfação maior nos usuários(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Renato Fernandes pagou R$ 10 na cerveja e Gilmar Mendes, R$ 5 na água. Preços elevados geram insatisfação maior nos usuários (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Apesar de a sala de embarque superlotada ser um velho problema, a maior reclamação dos passageiros do aeroporto de Confins são os preços de lanchonetes e restaurantes (1,82 em cada 5), estacionamento ( 2,95) e outros produtos comerciais (2,37). Em todas as pesquisas de satisfação de uso feitas com passageiros do aeroporto mineiro pela Secretaria de Aviação Civil, os critérios relacionados a preços são os mais criticados, com notas muito abaixo da média geral.

O custo da diária para estacionar o carro, por exemplo, saltou de R$ 30 para R$ 60 sob a nova administração. A consequência disso é que diariamente dezenas de motoristas fogem do estacionamento, preferindo ficar parados às margens da rodovia, no meio-fio ao lado do terminal de passageiros e em outros locais proibidos. “Só tem vaga lá atrás. E o preço ainda é muito alto”, resume um motorista estacionado em local irregular enquanto aguarda a chegada de parentes.

Pouco antes de embarcar com a família para Porto Seguro, o comerciante Renato Fernandes fez uma parada para tomar uma cerveja. O preço: R$ 10 por uma long neck. Vindo de Moema, eles chegaram três horas antes do embarque para não perder o voo. “É quase o dobro de um bar. Mas tem que pagar. Somos obrigados a chegar mais cedo e não há muito o que fazer”, diz ele, classificando a situação de “oportunista”, enquanto os filhos escolhem o sanduíche.

Explicação “O custo de um aeroporto é diferente do Centro da cidade. Não dá para comparar o pão de queijo. Isso é comum a todos os aeroportos”, afirma o diretor-presidente da BH Airport, Paulo Rangel. Apesar da situação, ele diz que medidas foram tomadas para agradar aos passageiros.

Desde março, o tradicional combinado café e pão de queijo pode ser encontrado por até R$ 5 em três estabelecimentos. A redução de preço faz parte de um acordo entre a concessionária e os locatários. A ampliação do número de estabelecimentos comerciais também faz parte da política da empresa.

Novos restaurantes foram implantados nos últimos meses e já está definida a inauguração de espaço árabe, sushi bar, creperia e lanchonete de açaí, além de upgrades nos espaços existentes. “A ideia é uma mesma empresa administrar três ou quatro estabelecimentos para ganhar em escala e reduzir custo”, explica Rangel. (PRF)


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