O presidente da BB DTVM, Carlos Massaru, afirma que a nova classificação de fundos, apresentada nesta segunda-feira, pela Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Mercado de Capitais (Anbima) poderá provocar uma revisão no portfólio da gestora, que poderá, inclusive, induzir à união de produtos, mostrar lacunas que eventualmente possam existir na prateleira e estimular a criação de novos produtos.
"A nova classificação abre também a possibilidade de novos produtos e permite visualizar se existe alguma lacuna. Haverá a indução para que o portfólio fique mais eficiente", destaca Massaru ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. A BB DTVM possui R$ 600 bilhões sob gestão.
O presidente da BB DTVM destaca ainda que a nova classificação de fundos, na prática, se torna uma ferramenta para contribuir para a educação financeira, não apenas do investidor, mas também do lado da força de venda dos fundos. "Usar a nova classificação de fundos como um instrumento de planejamento financeiro é um dos princípios", afirma, destacando que essa ferramenta pretende, ainda, ajudar na adequação do perfil de risco e a necessidade do capital pelo investidor.
"Essa é uma ferramenta de indução para o investidor olhar para o prazo do investimento, que é algo que hoje ele não faz", afirma. Hoje, lembra, o investidor analisa o prazo de seus investimentos somente do ponto de vista tributário, diz.
O presidente da BB DTVM destaca ainda que um dos destaques da nova classificação é mostrar ao investidor a gama de possibilidades existentes no universo de investimento de renda fixa. Além disso, ele lembra que o mercado de renda fixa está caminhando lado a lado da agenda macroeconômica do País. "O governo quer trazer o crédito corporativo para o investimento de longo prazo", afirma.