Depois de uma queda de 0,11% em janeiro de 2015 no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), o País voltou a crescer em fevereiro e registrou expansão de 0,36% ante o mês imediatamente anterior. Apesar da melhora entre um mês e outro, a previsão da autoridade monetária para o ano fechado ainda é de retração de 0,5%, como consta no último Relatório Trimestral de Inflação.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 145,50 pontos no primeiro mês do ano para 146,03 pontos agora na série dessazonalizada. O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das estimativas dos 30 analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (-0,22%), e fora do intervalo de queda de 0,85% a alta de 0,20%. Na série observada, é possível identificar uma queda de 0,97% nos 12 meses encerrados em fevereiro.
Na comparação entre os meses de fevereiro de 2015 e 2014, houve retração de 3,16% também na série sem ajustes sazonais. Na série observada, fevereiro encerrou com o IBC-Br em 135,45 pontos, no menor patamar desde fevereiro de 2013 (134,14 pontos). O indicador de janeiro de 2015 ante o mesmo mês de 2014 mostrou uma retração menor do que a apontada pela mediana (-4,00%) e ficou perto do teto das previsões (-1,30% a -4,80%) de 29 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal do Comércio.