Washington, 17 - A declaração que o Brasil apresenta na plenária deste sábado, 18, do Comitê Monetário Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), órgão máximo que dá as diretrizes políticas para o Fundo Monetário Internacional (FMI), assinada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirma que dada a diversidade da força de trabalho, o vigor do setor privado brasileiro e a solidez do sistema financeiro do país, a equipe econômica espera "uma realocação relativamente rápida de recursos e a recuperação do crescimento", impulsionada pelo crescimento das exportações, entre outros fatores, de acordo com o documento, divulgado nesta sexta-feira, 17.
Economia mundial
A economia mundial tem sido incapaz de dar sinais fortes de recuperação da crise nos últimos meses, o que traz a perspectiva de que prevaleça um "novo medíocre" cenário de crescimento. A afirmação está presente na declaração que o Brasil apresentará na plenária deste sábado, 18, do IMFC.
Nesse período de transição para um ambiente de maior estabilidade, as autoridades monetárias deveriam prestar mais atenção aos recentes movimentos do petróleo, do câmbio e das taxas de juros, defende Levy. "Não está claro como a economia global vai se ajustar a essas mudanças e quem serão os perdedores e ganhadores desse cenário", conforme o documento divulgado hoje, antecipadamente.
Para Levy, a mudança de modelo econômico da China é possível e faria bem ao mundo. O país asiático busca alterar sua fonte de crescimento das exportações e investimentos para o consumo.