A balança comercial de Minas Gerais registrou um superávit de US$ 818,69 milhões no mês de abril. O saldo positivo foi puxado pelo Minério de ferro (US$ 505,21 milhões), café (US$ 284,97 milhões) e ferro ligas (US$ 133,24 milhões). Em relação ao resultado da Balança Comercial brasileira, que registrou superávit de US$ 491 milhões em abril, Minas Gerais foi responsável por 10,6% das exportações e 5,3% das importações totais do país no mês analisado.
As informações oficiais foram divulgadas na sexta-feira pela Exportaminas, unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), em parceria com o Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro (FJP). No total, as exportações somaram US$ 1,6 bilhão. Já as importações alcançaram US$ 781,89 milhões, com diminuição de 1% em relação ao mês anterior, e redução de 15,2% com relação ao mesmo mês de 2014.
Principal destino comercial de Minas Gerais, a China reforça a posição de destaque na balança do estado. Na análise feita pela Fundação João Pinheiro, na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2015 e o mesmo período de 2014, observou-se expansão das receitas de exportações para o mercado chinês. Os destaques são: café, com aumento de 31,9% (US$ 1,8 milhão nos três primeiros meses de 2015 e US$ 1,4 milhão no mesmo período de 2014) e açúcares de cana, cuja elevação alcançou 5,4% (US$ 31,2 milhões de janeiro a março de 2015 contra US$ 29,6 milhões de janeiro a março de 2014). No acumulado de ano janeiro/abril de 2015, as exportações de Minas Gerais somaram US$ 7,34 bilhões. O saldo comercial foi de US$ 4,37 bilhões.
Novos mercados
O levantamento mostrou ainda que China, Estados Unidos, Holanda (Países Baixos), Argentina e Japão se mantiveram como principais mercados de destino das exportações mineiras. Apesar da constância, 15 novos mercados de destino passaram a importar do estado, com destaque para Somália e Botsuana com valores de US$ 4,24 milhões e US$ 1,48 milhões, respectivamente. Açúcar (US$ 4,21 milhões) e carne de frango (US$ 42,32 mil) foram os itens importados pelo primeiro país. Já o segundo comprou de Minas Gerais aparelhos transmissores e receptores (US$ 1,33 milhões) e aparelhos e materiais elétricos e eletrônicos (US$ 147,05 mil).