“O ajuste é um remédio necessário, mas a dose não pode ser excessiva sob pena de matar o paciente”, disse ontem o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado Júnior, durante o Dia da Indústria. Em discurso com tom politizado, na presença do governador Fernando Pimentel e do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, o representante da entidade destacou no campo político a “guerra besta” entre os três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), com algumas medidas sem nenhuma preocupação com os efeitos da decisão.
Em meio à crise político-econômica, o industrial afirmou ser necessária a adoção do ajuste fiscal proposto pelo governo federal, mas fez uma ressalva: “não pode se limitar, como está ocorrendo, a aumentar impostos e patrocinar medidas que penalizam os cidadãos pela via do contingenciamento de despesas”. Hoje o Palácio do Planalto anuncia os cortes do orçamento da União, que, segundo o ministro da Fazenda Joaquim Levy deve ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
Segundo Olavo, o governo deveria mudar a forma de combater a crise econômica, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, adotando a redução da taxa de juros e propondo incentivos à produção para retomar o crescimento. “A verdade é que o combate à crise pela via da recessão já foi utilizado incontáveis vezes em nosso país. E fracassou”, disse o presidente da Fiemg, citando, em seguida, as demissões de 1,5 mil engenheiros no setor minerário e de siderurgia e de outros 100 profissionais em uma empresa de móveis na Zona da Mata.
As medidas poderiam injetar ânimo no setor, que, no olhar da Fiemg, é a principal vítima da crise econômica. Segundo o Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getúlio Vargas, o setor enfrenta forte descrença em relação aos rumos do setor. O indicador apurado na prévia da sondagem de maio ficou em 72,3 pontos, recuo de 20,4% na confiança em comparação com maio do ano passado. A média histórica recente é de 100,1 pontos. Em Minas, o índice medido pela Fiemg
Homenagem Ao longo do evento, o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Tadeu Carneiro, recebeu homenagem da entidade com o título simbólico de Industrial do Ano. Formado em engenharia metalúrgica, o executivo está nos quadros da empresa desde 1988. Ao receber a homenagem, Carneiro pediu que os industriais sejam otimistas. “A turbulência é circunstancial”, afirmou.
Em meio à crise político-econômica, o industrial afirmou ser necessária a adoção do ajuste fiscal proposto pelo governo federal, mas fez uma ressalva: “não pode se limitar, como está ocorrendo, a aumentar impostos e patrocinar medidas que penalizam os cidadãos pela via do contingenciamento de despesas”. Hoje o Palácio do Planalto anuncia os cortes do orçamento da União, que, segundo o ministro da Fazenda Joaquim Levy deve ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
Segundo Olavo, o governo deveria mudar a forma de combater a crise econômica, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, adotando a redução da taxa de juros e propondo incentivos à produção para retomar o crescimento. “A verdade é que o combate à crise pela via da recessão já foi utilizado incontáveis vezes em nosso país. E fracassou”, disse o presidente da Fiemg, citando, em seguida, as demissões de 1,5 mil engenheiros no setor minerário e de siderurgia e de outros 100 profissionais em uma empresa de móveis na Zona da Mata.
As medidas poderiam injetar ânimo no setor, que, no olhar da Fiemg, é a principal vítima da crise econômica. Segundo o Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getúlio Vargas, o setor enfrenta forte descrença em relação aos rumos do setor. O indicador apurado na prévia da sondagem de maio ficou em 72,3 pontos, recuo de 20,4% na confiança em comparação com maio do ano passado. A média histórica recente é de 100,1 pontos. Em Minas, o índice medido pela Fiemg
Homenagem Ao longo do evento, o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Tadeu Carneiro, recebeu homenagem da entidade com o título simbólico de Industrial do Ano. Formado em engenharia metalúrgica, o executivo está nos quadros da empresa desde 1988. Ao receber a homenagem, Carneiro pediu que os industriais sejam otimistas. “A turbulência é circunstancial”, afirmou.