A Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig) projeta queda no valor médio da tarifa pelos próximos quatro anos em relação ao atual patamar. Depois de elevação média de 39,1% neste ano, a expectativa da estatal é que a tarifa caia. A projeção é de queda de 5,3% e 13,4% em 2016 e 2017, respectivamente. As projeções são feitas com base nos atuais valores contratuais, com certa estabilidade dos custos gerenciáveis. Amanhã, no entanto, entra na pauta do Superior Tribunal de Justiça (STJ) o processo para definir os rumos da concessão da hidrelétrica de Jaguara. A usina é uma das três em que o contrato expirou.
A estatal projeta investir R$ 5,06 bilhões no setor de distribuição no intervalo entre 2015 e 2019, segundo números divulgados ontem durante o 20º Encontro Anual Cemig-Apimec. Outros R$ 2,57 bilhões são previstos para o braço de geração e transmissão, além de mais R$ 667 milhões previstos para a holding em projetos de PCHs, usinas eólicas, entre outros.
Pelos números do braço de distribuição, R$ 3,91 bilhões serão destinados ao sistema elétrico. Outros R$ 344 milhões serão para infraestrutura. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebtida) deve ficar entre R$ 1,046 bilhão e R$ 1,336 bilhão. A previsão é que o mercado de distribuição cresça 2,7% ao ano entre 2016 e 2019.
O julgamento do mandado de segurança sobre o controle da usina hidrelétrica de Jaguara será retomado amanhã. O processo foi incluído na pauta do STJ. A ministra Assusete Magalhães vai proferir seu voto depois de ter pedido vista em dezembro. O placar é contrário à Cemig. Quatro dos seis votos já definidos negaram o pedido da estatal para prorrogar a concessão por mais 20 anos com manutenção dos termos originais, inclusive os relacionados aos valores tarifários. Restam três votos.
Assim como Jaguara, o contrato de outras duas usinas expirou (Miranda e São Simão). Com a troca partidária no Palácio das Mangabeiras, o processo judicial não é a única forma de tratar o assunto. Apesar de acreditar em resultado favorável, o diretor vice-presidente da companhia energética, Mateus de Moura Limas Gomes, explica que a decisão do STJ não barra a tentativa de acordo.
Segundo ele, a estatal mineira está “disposta” a operar as outras 18 usinas mineiras que vão a leilão em setembro. Esta sinalização pode ser um dos passos para um acordo. “Em escala se consegue abaixar o preço. Uma coisa compensa a outra”, afirma Gomes.
GÁS A Gasmig, braço da Cemig para o setor de gás, deve investir R$ 300 milhões nos próximos cinco anos na rede de distribuição residencial urbana de gás em Minas Gerais. O aporte inclui os recursos destinados às obras na capital e no interior. A expansão do sistema é limitada por causa da disponibilidade do produto.
A estatal, inclusive, busca parceiro para expandir a participação das usinas térmicas na matriz energética. O presidente da companhia, Mauro Borges, disse haver interesse nos ativos de gás e termelétricas da Petrobras. A empresa sinaliza que deve participar dos próximos leilões. A Cemig mantém seus planos para a exploração do gás na bacia do Rio São Francisco, mas procura um parceiro com expertise no setor para aprofundar os estudos e definir onde será feito o investimento.
A estatal projeta investir R$ 5,06 bilhões no setor de distribuição no intervalo entre 2015 e 2019, segundo números divulgados ontem durante o 20º Encontro Anual Cemig-Apimec. Outros R$ 2,57 bilhões são previstos para o braço de geração e transmissão, além de mais R$ 667 milhões previstos para a holding em projetos de PCHs, usinas eólicas, entre outros.
Pelos números do braço de distribuição, R$ 3,91 bilhões serão destinados ao sistema elétrico. Outros R$ 344 milhões serão para infraestrutura. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebtida) deve ficar entre R$ 1,046 bilhão e R$ 1,336 bilhão. A previsão é que o mercado de distribuição cresça 2,7% ao ano entre 2016 e 2019.
O julgamento do mandado de segurança sobre o controle da usina hidrelétrica de Jaguara será retomado amanhã. O processo foi incluído na pauta do STJ. A ministra Assusete Magalhães vai proferir seu voto depois de ter pedido vista em dezembro. O placar é contrário à Cemig. Quatro dos seis votos já definidos negaram o pedido da estatal para prorrogar a concessão por mais 20 anos com manutenção dos termos originais, inclusive os relacionados aos valores tarifários. Restam três votos.
Assim como Jaguara, o contrato de outras duas usinas expirou (Miranda e São Simão). Com a troca partidária no Palácio das Mangabeiras, o processo judicial não é a única forma de tratar o assunto. Apesar de acreditar em resultado favorável, o diretor vice-presidente da companhia energética, Mateus de Moura Limas Gomes, explica que a decisão do STJ não barra a tentativa de acordo.
Segundo ele, a estatal mineira está “disposta” a operar as outras 18 usinas mineiras que vão a leilão em setembro. Esta sinalização pode ser um dos passos para um acordo. “Em escala se consegue abaixar o preço. Uma coisa compensa a outra”, afirma Gomes.
GÁS A Gasmig, braço da Cemig para o setor de gás, deve investir R$ 300 milhões nos próximos cinco anos na rede de distribuição residencial urbana de gás em Minas Gerais. O aporte inclui os recursos destinados às obras na capital e no interior. A expansão do sistema é limitada por causa da disponibilidade do produto.
A estatal, inclusive, busca parceiro para expandir a participação das usinas térmicas na matriz energética. O presidente da companhia, Mauro Borges, disse haver interesse nos ativos de gás e termelétricas da Petrobras. A empresa sinaliza que deve participar dos próximos leilões. A Cemig mantém seus planos para a exploração do gás na bacia do Rio São Francisco, mas procura um parceiro com expertise no setor para aprofundar os estudos e definir onde será feito o investimento.