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Estado de Minas

Starbucks vende pão de queijo em quatro países da América Latina

Com o retorno positivo dos clientes estrangeiros, o produto foi adaptado ao gosto de consumidores da rede em outros países


postado em 29/05/2015 06:00 / atualizado em 29/05/2015 07:29

Em Buenos Aires, na Argentina, o pão de queijo é feito com o pategrás, variedade local do laticínio(foto: Pedro Rocha Franco/Arquivo Pessoal)
Em Buenos Aires, na Argentina, o pão de queijo é feito com o pategrás, variedade local do laticínio (foto: Pedro Rocha Franco/Arquivo Pessoal)
“Um cafézinho e um pão de queijo, por favor.” A frase dita pelos mineiros diariamente para pedir a mais tradicional combinação do estado em padarias e lanchonetes pode ser repetida também longe de Minas Gerais, mas com um sotaque um pouco diferente. A rede internacional de cafeterias Starbucks, além do típico café, comercializa o pan de queso em outros quatro países da América Latina. Com leves adaptações em relação ao sabor original, o produto divide o cardápio com as medialunas argentinas e outros clássicos da região.

O pão de queijo foi inserido na linha de produtos da Starbucks quando teve início a operação da primeira unidade no Brasil. Segundo o gerente de marketing da marca no Brasil, Renato Grego, ao entrar em um novo mercado, a empresa incorpora produtos locais no cardápio. Assim, em 2006, o pão de queijo começou a ser vendido na Starbucks. “Sempre que vamos entrar em num mercado, é feita uma pesquisa na região. Conversamos com os consumidores para saber o que consomem”, afirma. Pão de queijo era um dos itens sempre presentes. “Deu supercerto no Brasil. Vai muito bem com café”, diz Grego.

Com o retorno positivo dos clientes estrangeiros, o produto foi adaptado ao gosto de consumidores da rede em outros países. A partir de 2011, a Argentina foi o primeiro país da região a também ter o pan de queso no cardápio. Hoje, o pão de queijo é vendido também no Chile, México e Peru. Segundo Grego, são feitos ajustes na receita de acordo com o perfil do país. “São produtos bastante diferentes dos consumidos nas lojas brasileiras”, afirma.

No caso do produto comercializado na Argentina, em vez dos tradicionais queijos mineiros da Serra da Canastra e do Serro, é usado um típico de lá – pategrás. “O pão de queijo é um dos representantes mais emblemáticos da gastronomia brasileira, famosa ao redor do mundo, que, em poucas palavras, resume a autenticidade, personalidade e história de uma nação”, diz apresentação do produto no site mexicano da Starbucks.

No Brasil, o formato do consumo dos produtos da rede Starbucks é bem diferente de outros países, afirma Renato Grego. Diferente de outras localidades, aqui o consumo das bebidas da marca é quase sempre acompanhado de algo para comer. Isso força a instalação de mais cadeiras e mesas nas lojas brasileiras, além de se ter um cardápio bastante exclusivo. Apenas dois itens de comer do cardápio são receitas internacionais (bolo de limão e muffin de blueberry). Os demais são receitas nacionais.

O produto foi desenvolvido em parceria com fornecedores da marca no Brasil. A fórmula exclusiva, no entanto, pertence à cadeia de lojas. Com isso, caso haja qualquer rompimento, a Starbucks pode manter a receita original.

Sobre a abertura de uma unidade da rede em Minas Gerais, Grego afirma que Belo Horizonte tem potencial para receber a marca. Mas, antes disso, a meta da empresa é estabelecer-se no Rio de Janeiro e São Paulo, concluindo o plano de expansão com a abertura da centésima loja ainda em 2015. Outros mercados serão visados depois e, segundo ele, fazem parte de um “plano ambicioso”. Em relação ao número de novas lojas projetadas para os próximos anos no país, ele preferiu não revelar detalhes.


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