A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) calcula que a carga tributária chega a representar mais da metade do preço final de produtos utilizados nas festas juninas. Os itens que recebem a maior taxação são os fogos de artifícios e o quentão - ambos com 61,56% de imposto no preço final. O preço do vinho quente também tem mais da metade do valor comprometido com tributos (54,73%).
Na mesa dos quitutes, mais de um terço do preço do amendoim, da canjica e da pipoca é tributo (36,54%, 35,38% e 34,99%, respectivamente). O pinhão também encarece a festa, recebendo taxação de 24,07% em seu valor final. Os acessórios não escapam dos altos impostos: o chapéu de palha tem 33,95% do preço final comprometido com tributos e a camisa típica, 34,67%.
"Não podemos mais continuar com essa política de elevação de impostos, taxas e contribuições", diz o presidente da ACSP, Alencar Burti, em nota. "O custo da produção está aumentando, o poder de compra está diminuindo e a atividade econômica está se retraindo."