(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bufê fecha as portas e deixa noivas sem festa

Pelo menos dez casais que estão de casamento marcado levaram prejuízo


postado em 03/06/2015 08:09 / atualizado em 03/06/2015 11:53

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodução Facebook)
Mais um tradicional bufê de Belo Horizonte fechou as portas deixando de honrar pelo menos dez contratos. Nas redes sociais, a clientela do Buffet Cléo Perrella, com sede no Bairro Caiçara, a maioria composta por noivas, compartilham os calotes para tentar reaver o prejuízo. Os clientes que têm casamentos e festas pagas se surpreenderam nos últimos dias com o bufê fechado e sem funcionários para prestar esclarecimentos. O site foi retirado do ar e a página da empresa no Facebook é alvo de denúncias e reclamações.

Há cerca de um mês, o Estado de Minas entrou em contato com a proprietária do bufê, Cléo Perrella, que admitiu passar por um período de dificuldades, mas afirmou que honraria com todos os contratos já firmados. Na manhã desta quarta-feira, a reportagem tentou novo contato por telefone, mas ninguém atendeu as ligações.

Memória
Em maio do ano passado, centenas de clientes do bufê Tereza Cavalcanti, também na capital, foram surpreendidos com a empresa fechada às vésperas de casamentos e festas. Pelo menos 400 pessoas foram prejudicadas pelo grupo, que inclui ainda as empresas Buffet Maria Fernanda e Galaxy Eventos. Um ano depois, as vítimas, em sua maioria noivos, debutantes e formandos à época da falência, ainda não receberam o valor investido de volta ou foram indenizadas. No site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) há mais de 250 processos envolvendo o nome do grupo.

Dicas Segundo especialistas, planejar com antecedência é a sugestão para quem quer sucesso. Conhecer a história e a tradição da empresa, e não só considerar apenas o preço do serviço também é uma orientação importante. “É preciso desconfiar de orçamentos com valores muitos baixos", alerta o presidente do Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê) João Teixeira Filho.


Exigir que a empresa apresente, antes de fechar o evento, o contrato de serviço, o contrato social, o alvará de localização e funcionamento, o alvará sanitário, a inscrição estadual e a inscrição municipal permite consulta de possíveis denúncias e queixas sobre a empresa. “A falta de alguns desses documentos, como o alvará sanitário, pode indicar que o bufê não tem produção própria, o que não é ilegal, mas cabe ao contratante questionar a origem dos produtos, que deverá ser de uma empresa devidamente legalizada”, observa o presidente do Sindbufê.

Outra recomendação importante é sobre o envolvimento do dono da festa com o evento. Não contrate por meio de terceiros. “Participe da negociação. É preciso conhecer cada detalhe do trabalho. Delegar a função a outra pessoa pode resultar em frustações futuras. Estar envolvido na contratação também garante que o bufê contratado tenha a oportunidade de perceber melhor a expectativa do cliente, que vai indicar o melhor serviço que vai atender o sonho do cliente com excelência”, garante.

Assista a reportagem da TV Alterosa



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)