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Estado de Minas

Produção de veículos em maio atinge menor nível para mês desde 2005, informa Anfavea

Em maio deste ano, a indústria automobilística totalizou 138,2 mil empregados. Segundo a Anfavea, esse é o menor nível de emprego para o mês desde 2010


postado em 08/06/2015 13:37 / atualizado em 08/06/2015 14:53

A produção de veículos no país em maio deste ano totalizou 210,1 mil unidades, o menor nível para o mês desde 2005 quando foram produzidas 207,3 mil unidades, divulgou nesta segunda-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No caso apenas de caminhões, o cenário é ainda pior. Em maio deste ano, foram fabricadas 6.169 unidades, menor patamar para o mês desde 1999 (4.752 unidades).

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, por sua vez, totalizaram 212,7 mil unidades em maio, menor nível para o mês desde 2007 (211 mil), de acordo com a Anfavea. No caso de caminhões, o panorama dos licenciamentos também é pior. Segundo a entidade, os emplacamentos de caminhões somaram 6.016 unidades no mês passado, menor patamar para o mês desde 2003 (5.722 unidades).



Emprego

Em maio deste ano, a indústria automobilística totalizou 138,2 mil empregados. Segundo a Anfavea, esse é o menor nível de emprego para o mês desde 2010, quando o setor encerrou com 129 mil trabalhadores. O número de maio de 2010 também representa o pior patamar no comparativo geral. Os dados levam em conta o total de funcionários das montadoras tanto de veículos e de máquinas agrícolas.

Afastamento

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse hoje, que, pelos cálculos da entidade, há cerca de 25 mil trabalhadores afastados pelas montadoras por meio de lay-off (suspensão temporária dos contratos), férias coletivas, licença remunerada, dentre outros mecanismos.

Levantamento realizado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, no início de junho, mostrou que o número de metalúrgicos afastados no mês junho deve superar 40 mil trabalhadores, com o afastamento de mais 17 mil empregados a partir da segunda quinzena do mês.


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