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Estado de Minas

Programa de privatização do governo prevê duplicação das BRs 381, 262 e 364 em Minas

Nova etapa do Programa de Investimentos em Logística foi anunciado nesta terça-feira


postado em 09/06/2015 11:22 / atualizado em 09/06/2015 14:35

O programa de privatizações do governo federal anunciado nesta terça-feira pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, prevê poucas obras para Minas Gerais. Foram anunciados dois investimentos em rodovias: BR-381/262 (305 km, valor estimado em R$ 1,9 bilhão) e BR-364 (439 km, previsão de R$ 3,1 bilhões investidos).


Ao todo, a nova etapa do Programa de Investimentos em Logística, prevê a aplicação de um total de R$ 198,4 bilhões, com o objetivo de destravar a economia nos próximos anos. Os recursos serão usados em projetos de infraestrutura, pela iniciativa privada, como rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. O ministro ressaltou que a proposta é viabilizar as concessões ainda no mandato da presidenta Dilma Rousseff e acrescentou que o governo tem conversado com governadores para discutir os investimentos regionais.

Para as rodovias, serão destinados R$ 66,1 bilhões. As ferrovias receberão R$ 86,4 bilhões. Já os investimentos nos portos somam R$ 37,4 bilhões e aos aeroportos serão destinados R$ 8,5 bilhões. Do total de recursos previstos, R$ 69,2 bilhões serão investidos entre 2015 e 2018. A partir de 2019, o programa prevê investimentos de R$ 129,2 bilhões.

O ministro Nelson Barbosa argumentou ser crucial aumentar o investimento no Brasil. Na visão dele, o Brasil precisa de mais investimento e para aumentá-los o Brasil tem de fazer uma combinação entre o governo e o setor privado. "O primeiro passo para a recuperação do investimento é garantir a estabilidade macroeconomia, melhorar a previsibilidade macro e dos principais indicadores da economia. Essa é uma condição necessária mas não suficiente. É preciso especialmente uma maior participação do setor privado", ponderou.

Ele explicou ainda que a maior parte dos investimentos deve ser feita pelo setor privado, mas defendeu que isso depende também de maior coordenação entre governo e setor privado. "Precisamos realizar grandes investimentos, de grande valor e de prazo de maturação bem longo, nesse processo é crucial coordenação entre governo e o Estado para viabilizar relação do ponto de vista regulatório", observou.

Barbosa argumentou ainda que a nossa taxa de investimento é de cerca de 20% do PIB, porcentual considerado por ele insuficiente para a aceleração do crescimento do Brasil. "Precisamos elevar o volume de investimento no Brasil porque isso é o que dá sustentabilidade para o Brasil", afirmou. (Com agências)


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