A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi 0,74% em maio deste ano, taxa superior ao observado em abril (0,71%) e em maio do ano passado (0,46%). É a maior taxa para o mês desde 2008, quando ficou em 0,79%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula taxa de 5,34%, o maior percentual desde maio de 2003 (6,8%). Já a inflação acumulada em 12 meses ficou em 8,47%, acima do teto da meta do governo, que é 6,5% e também a maior taxa para 12 meses desde dezembro de 2003, quando foi de 9,3%, e mais do que nos 12 meses imediatamente anteriores, quando foi de 8,17%. O IPCA é considerado a inflação oficial e mede a variação de preços da cesta de compras de famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, em dez regiões metropolitanas e três capitais brasileiras.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a inflação oficial ficou em 0,71%, a sexta maior variação entre as treze áreas pesquisadas. A variação acumulada no ano atingiu 5,1%, enquanto os resultados acumulados em 12 meses foram de 7,32%.
Energia elétrica
A taxa de energia elétrica foi a principal responsável pela alta da inflação. Na Grande BH, a alta é de 3,76%, acima da média nacional (2,77%), juntamente com o aumento de 8,06% na taxa de água e esgoto na capital mineira, refletindo parte do reajuste de 15,03% vigente a partir de 13 de maio.
Com a alta de maio e dos meses anteriores, o consumidor residencial de energia elétrica da região metropolitana passou a pagar, neste ano, 43,68% a mais pelo seu uso, enquanto nos últimos doze meses as contas ficaram 40,21% mais caras, lembrando que esse item participa, na RMBH, com peso de 3,90% no índice.
No grupo alimentação e bebidas, as maiores variações mensais positivas foram da cebola (32,56%) e do quiabo (18,89%). Por outro lado, as maiores quedas foram nos preços do mamão (-18,78%) e laranja- pera (-10,26%).
No grupo saúde e cuidados pessoais, o destaque foram os aumentos nos produtos farmacêuticos, que ficaram 1,40% mais caros no mês (1,64% no Brasil), reflexo da aplicação dos reajustes de 5, 6,35 ou 7,70%, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor desde o dia 31 de março.
A queda no grupo transportes é explicada pela redução dos preços das passagens aéreas (-23,44% na Grande BH e -23,37% no Brasil), comportamento observado em todas as áreas pesquisadas.
No ano, o IPCA acumula taxa de 5,34%, o maior percentual desde maio de 2003 (6,8%). Já a inflação acumulada em 12 meses ficou em 8,47%, acima do teto da meta do governo, que é 6,5% e também a maior taxa para 12 meses desde dezembro de 2003, quando foi de 9,3%, e mais do que nos 12 meses imediatamente anteriores, quando foi de 8,17%. O IPCA é considerado a inflação oficial e mede a variação de preços da cesta de compras de famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, em dez regiões metropolitanas e três capitais brasileiras.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a inflação oficial ficou em 0,71%, a sexta maior variação entre as treze áreas pesquisadas. A variação acumulada no ano atingiu 5,1%, enquanto os resultados acumulados em 12 meses foram de 7,32%.
Energia elétrica
A taxa de energia elétrica foi a principal responsável pela alta da inflação. Na Grande BH, a alta é de 3,76%, acima da média nacional (2,77%), juntamente com o aumento de 8,06% na taxa de água e esgoto na capital mineira, refletindo parte do reajuste de 15,03% vigente a partir de 13 de maio.
Com a alta de maio e dos meses anteriores, o consumidor residencial de energia elétrica da região metropolitana passou a pagar, neste ano, 43,68% a mais pelo seu uso, enquanto nos últimos doze meses as contas ficaram 40,21% mais caras, lembrando que esse item participa, na RMBH, com peso de 3,90% no índice.
No grupo alimentação e bebidas, as maiores variações mensais positivas foram da cebola (32,56%) e do quiabo (18,89%). Por outro lado, as maiores quedas foram nos preços do mamão (-18,78%) e laranja- pera (-10,26%).
No grupo saúde e cuidados pessoais, o destaque foram os aumentos nos produtos farmacêuticos, que ficaram 1,40% mais caros no mês (1,64% no Brasil), reflexo da aplicação dos reajustes de 5, 6,35 ou 7,70%, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor desde o dia 31 de março.
A queda no grupo transportes é explicada pela redução dos preços das passagens aéreas (-23,44% na Grande BH e -23,37% no Brasil), comportamento observado em todas as áreas pesquisadas.