O ritmo de contratações de trabalhadores com nível superior em 2013 foi mais intenso do que o avanço das admissões de funcionários menos qualificados. Apesar disso, o contingente de trabalhadores graduados ainda responde por uma fatia pequena, embora abocanhe quase metade dos salários e dos rendimentos, segundo dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) referentes a 2013 e divulgados nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a 2012, o pessoal ocupado assalariado cresceu 3,6%, mas a taxa foi maior entre os trabalhadores com nível superior. A alta foi de 8,0%. Ainda assim, os 8,861 milhões de ocupados representavam 18,5% do total no Brasil. Por outro lado, mesmo em menor número, esses trabalhadores recebiam 41,8% dos salários e de outras remunerações. O rendimento médio mensal era de R$ 4.726,21.
Já os trabalhadores sem nível superior eram 39,028 milhões de pessoas em 2013, alta de 2,6% em relação ao ano anterior. Eles representavam 81,5% do total de pessoal ocupado assalariado. Mesmo em maioria, esses trabalhadores ficaram com pouco mais da metade (58,2%) dos salários e de outras remunerações, e tinham rendimento médio de R$ 1.525,36.