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Estado de Minas

Vendas no comércio têm queda de 2,07% nos quatro primeiros meses do ano em BH

Decréscimo é fruto da menor atividade no cenário macroeconômico, associado a juros maiores, aumento do índice de desocupação, queda da renda real e alta da inflação


postado em 23/06/2015 12:33 / atualizado em 23/06/2015 13:11

Segundo a CDL/BH, a tendência das vendas para os próximos meses é de repetição do cenário mais desaquecido visto em 2014(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Segundo a CDL/BH, a tendência das vendas para os próximos meses é de repetição do cenário mais desaquecido visto em 2014 (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
A piora do cenário macroeconômico, associado a juros maiores, aumento do índice de desocupação, queda da renda real e alta da inflação contribuíram para o recuo no volume de vendas no varejo em 2,07% no acumulado até abril, na comparação com o mesmo período de 2014. O dado foi divulgado nesta terça-feira pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). "Com o aumento no custo de vida, devido à inflação e perda na renda, os consumidores estão cada vez mais pressionados a diminuírem seu consumo”, explica Bruno Falci, presidente da entidade.

O índice real de vendas apresentou, na comparação com março de 2015, queda de 1,35%. Segundo a CDL, a queda se deve ao fato de abril ter contado com dois feriados (Semana Santa e Tiradentes), quando houve um esvaziamento da cidade, bem como o fato de março ter sido uma base forte de comparação por contar com um número maior de dias úteis (abril com 20 dias úteis e março com 22 dias úteis).

Na comparação com abril do ano passado, o comércio apresentou queda de 4,29%. No acumulado de 12 meses, houve recuo de 1,3%. "O índice de desemprego na capital mineira apresentou alta e a renda média real queda. Ao mesmo tempo, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) vêm pressionando os preços em 2015" , explica o presidente Falci.

Segundo a CDL/BH, a tendência das vendas para os próximos meses é de repetição do cenário mais desaquecido visto em 2014. "Sem indícios de recuperação da economia, os consumidores continuarão mais cautelosos com as compras, principalmente a prazo", acrescenta Bruno Falci.


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