A Alcoa, produtora norte-americana de alumínio, anunciou nesta terça-feira o fechamento permanente de sua unidade de fundição de alumínio primário em Poços de Caldas, no Sul de Minas. É a primeira da companhia no Brasil, em funcionamento desde 1965. A produção na unidade de fundição já vinha sendo reduzida desde maio de 2014, quando a empresa anunciou o desligamento das três linhas de produção da fábrica.
Em nota enviada à imprensa, a assessoria da Alcoa informou que a unidade na cidade mineira está com as operações suspensas desde maio de 2014, e as condições de mercado que levaram à redução não melhoraram. “O fechamento da unidade de Poços retira permanentemente uma unidade de alumínio primário de alto custo do sistema da Alcoa e é mais um passo na criação de uma atividade de metais primários mais lucrativa”, afirmou o presidente de Produtos Primários Globais da Alcoa, Bob Wilt, em nota.
Segundo a empresa, com o fechamento da unidade de Poços, a capacidade total de produção da Alcoa neste segmento será reduzida em 96.000 toneladas, caindo para 3,4 milhões de toneladas. Já a mina, a refinaria, a fábrica de alumínio em pó e a casthouse de Poços continuarão operando normalmente.
Em virtude do fechamento, a Alcoa prevê registrar despesas relacionadas à reestruturação no segundo trimestre de 2015 entre US$ 100 milhões e US$ 110 milhões incluídos os impostos, ou US$ 0,08 a US$ 0,09 por ação, sendo que 60% desse valor é não-monetário.
Demissões
Por meio de sua assessoria de imprensa, a multinacional informou que não houve demissões e que os empregados já haviam sido remanejados no ano passado.
Procurado pelo Estado de Minas nesta terça-feira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Poços de Caldas, Ademir Angelini, disse que não houve acordo e que não foi comunicado oficialmente sobre o fechamento da unidade. O representante informou que uma média de 650 funcionários trabalham nas funções administrativas e de produção na unidade de Poços de Caldas. Segundo ele, em 2014, com a paralisação da produção, 250 trabalhadores foram demitidos. "Novas demissões podem ser feitas e vamos nos posicionar", garante.
Angelini afirmou que aguarda o levantamento feito a pedido do Ministério Público do trabalho à empresa sobre novas demissões desde novembro, mas a Alcoa ainda não apresentou resposta, segundo ele. "Queremos saber se realmente existe algo que configure demissão em massa para nos posicionar oficialmente", disse.
Em nota enviada à imprensa, a assessoria da Alcoa informou que a unidade na cidade mineira está com as operações suspensas desde maio de 2014, e as condições de mercado que levaram à redução não melhoraram. “O fechamento da unidade de Poços retira permanentemente uma unidade de alumínio primário de alto custo do sistema da Alcoa e é mais um passo na criação de uma atividade de metais primários mais lucrativa”, afirmou o presidente de Produtos Primários Globais da Alcoa, Bob Wilt, em nota.
Segundo a empresa, com o fechamento da unidade de Poços, a capacidade total de produção da Alcoa neste segmento será reduzida em 96.000 toneladas, caindo para 3,4 milhões de toneladas. Já a mina, a refinaria, a fábrica de alumínio em pó e a casthouse de Poços continuarão operando normalmente.
Em virtude do fechamento, a Alcoa prevê registrar despesas relacionadas à reestruturação no segundo trimestre de 2015 entre US$ 100 milhões e US$ 110 milhões incluídos os impostos, ou US$ 0,08 a US$ 0,09 por ação, sendo que 60% desse valor é não-monetário.
Demissões
Por meio de sua assessoria de imprensa, a multinacional informou que não houve demissões e que os empregados já haviam sido remanejados no ano passado.
Procurado pelo Estado de Minas nesta terça-feira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Poços de Caldas, Ademir Angelini, disse que não houve acordo e que não foi comunicado oficialmente sobre o fechamento da unidade. O representante informou que uma média de 650 funcionários trabalham nas funções administrativas e de produção na unidade de Poços de Caldas. Segundo ele, em 2014, com a paralisação da produção, 250 trabalhadores foram demitidos. "Novas demissões podem ser feitas e vamos nos posicionar", garante.
Angelini afirmou que aguarda o levantamento feito a pedido do Ministério Público do trabalho à empresa sobre novas demissões desde novembro, mas a Alcoa ainda não apresentou resposta, segundo ele. "Queremos saber se realmente existe algo que configure demissão em massa para nos posicionar oficialmente", disse.