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Estado de Minas

Taxa de desemprego sobe para 8,1% no trimestre encerrado em maio

É a maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2012


postado em 09/07/2015 09:28 / atualizado em 09/07/2015 11:35

A taxa média de desemprego subiu nos últimos três meses até maio e chegou a 8,1%, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período do ano passado, a taxa era de 7% e de 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro (7,4%). No trimestre encerrado em março a taxa foi de 7,9%, e em abril, de 8%.

Com o resultado, a taxa de desocupação atingiu o maior patamar da série histórica da Pnad Contínua. A pesquisa começou a ser apurada em janeiro de 2012. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) que abrange 3.464 municípios de todo o país. O levantamento engloba 210 mil domicílios. É a maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2012.


A busca por trabalho aumentou em todo o País, mas as vagas geradas em um ano não deram conta da demanda. Com isso, o número de desocupados atingiu 8,157 milhões de pessoas no trimestre até maio de 2015, o maior valor já observado na série histórica da (Pnad) Contínua.

Em relação ao trimestre até maio de 2014, esse contingente foi engrossado por 1,269 milhão de brasileiros, uma alta de 18,4%. O resultado foi o aumento da taxa de desemprego para 8,1% no trimestre até maio deste ano, o maior patamar da série, iniciada em janeiro de 2012.

A população ocupada, por sua vez, também cresceu, mas num ritmo menor do que vinha sendo observado. A alta foi de 0,3% no trimestre até maio deste ano em relação a igual período de 2014, o que significou a criação de 297 mil vagas em todo o Brasil.

Ao todo, 1,566 milhão de pessoas passaram a procurar emprego no período de um ano, o que levou ao crescimento de 1,6% na população dentro da força de trabalho - ou seja, que trabalha ou busca uma vaga - na comparação com o trimestre até maio do ano passado.

Por outro lado, o número de inativos também cresceu, embora o ritmo seja menos intenso do que em trimestres anteriores. A alta foi de 1,4%, o que representou aumento de 864 mil pessoas na população fora da força de trabalho.

O IBGE apresenta o cálculo em trimestre móvel, pois a metodologia de coleta e cálculo da pesquisa impede isolar os dados apenas de um mês. Na comparação com três trimestres móveis anteriores (ou seja, com os três meses até fevereiro deste ano), a população inativa já apresenta retração. A queda foi de 0,5%, ou 307 mil pessoas a menos.

Enquanto isso, a população ativa cresceu 0,6% neste confronto (+555 mil pessoas). Só que não houve geração de vagas, pelo contrário. O mercado de trabalho fechou 201 mil postos de trabalho. Com isso, a fila do desemprego aumentou em 756 mil pessoas no trimestre até maio em relação ao trimestre até fevereiro - uma alta de 10,2% no período, segundo o IBGE.

Rendimento

O rendimento médio real do brasileiro atingiu R$ 1.863 no período, ficando estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, de dezembro a fevereiro de 2015, que foi R$ 1.877. O rendimento do mesmo trimestre do ano passado foi R$ 1.870.

Já a massa de rendimento real (total dos rendimentos) recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em maio foi R$ 166,1 bilhões. Esse valor não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação, na avaliação do IBGE.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em maio de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em março, abril e maio de 2015. (Com agências)


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