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Estado de Minas

Prévia da inflação oficial tem maior taxa para julho desde 2008

IPCA-15 sobe 0,59% em julho ante 0,99% em junho, diz IBGE


postado em 22/07/2015 09:05 / atualizado em 22/07/2015 10:44

Na passagem de junho para julho, alguns alimentos ficaram mais baratos, exemplo do tomate, que caiu 20,37%(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Na passagem de junho para julho, alguns alimentos ficaram mais baratos, exemplo do tomate, que caiu 20,37% (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,59% em julho, após subir 0,99% em junho, informou nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado para meses de julho desde 2008, quando o avanço foi de 0,63%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 6,9% e em 12 meses, de 9,25% - o maior resultado para o período desde dezembro de 2003, quando atingiu 9,86%.

Alimentos

Apesar de ainda pesar o bolso do consumidor brasileiro, a alimentação desacelerou de 1,21% em junho para elevação de 0,64%. Em julho, alguns produtos importantes no consumo das famílias ficaram mais caros, como leite (3,71%), pão (1,26%), ovos (1 59%) e frango (1,10%). Por outro lado, o impacto negativo também foi intenso. Ficaram mais baratos tomate (-20,37%), cenoura (-12,75%), feijão fradinho (-6,27%), hortaliças (-6,08%), farinha de mandioca (-2 44%), feijão-preto (-2,17%), pescados (-1,93%) e óleo de soja (-1,09%).

Os jogos de azar ainda subiram 7,06% no IPCA-15 de julho, mas é uma pressão "bem mais amena" do que a exercida no mês passado, quando a alta foi de 37,77%, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento é reflexo dos reajustes nos valores das apostas vigentes desde 18 de maio.

Com isso, o grupo Despesas Pessoais desacelerou de 1,79% em junho para 0,83% no IPCA-15 de julho, apontou o IBGE. Por outro lado, o custo com empregados domésticos ficou 0,62% maior neste mês, destacou o órgão.

Energia elétrica


As tarifas de energia elétrica ficaram 1,91% mais caras. Com isso, o item exerceu o principal impacto individual sobre o índice (0,07 ponto porcentual), que avançou 0,59% neste mês. No acumulado deste ano, a energia elétrica já registrou aumento médio de 44,75%.

Mas não foi só a energia elétrica que pressionou o grupo Habitação em julho. As taxas de água e esgoto subiram 4,10% e figuraram como o segundo principal impacto no IPCA-15 deste mês (0,06 ponto porcentual).

Diante desses resultados, o grupo Habitação acelerou de 1,03% em junho para uma elevação de 1,15% no IPCA-15 de julho, apontou o IBGE. Os artigos de limpeza, 1,46% mais caros, também se destacaram no grupo.

As mensalidades de plano de saúde ficaram 1,59% mais caras no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de julho, segundo o IBGE. O resultado é reflexo parcial do reajuste máximo de 13,55% concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os contratos individuais e familiares.

"O IPCA-15 de julho, excepcionalmente, incorporou ajustes relativos aos meses de maio e junho, em razão de o reajuste ser válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016", informou o IBGE em nota.

Além do plano de saúde, os artigos de higiene pessoal ficaram 0 86% mais caros em julho. Porém, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, mesmo assim, registrou leve desaceleração, de 0,87% em junho para avanço de 0,80% no IPCA-15 deste mês.
Passagens aéreas

O avanço dos preços no grupo Transportes perdeu força no IPCA-15 de julho. Após um aumento de 0,85% em junho, a categoria registrou alta de 0,14% neste mês. Contribuíram para esse movimento os comportamentos de passagens aéreas, gasolina e etanol, apontou o órgão.

Segundo o IBGE, as passagens aéreas subiram 0,91% em julho, um resultado bem aquém do verificado no IPCA-15 de junho (29,54%). Além disso, a gasolina, responsável por parcela "significativa" da despesa das famílias, ficou 0,47% mais barata no período. A queda foi ainda mais intensa no preço por litro do etanol, de -2 03% neste mês.(Com Agência Estado)


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