O dólar abriu os primeiros negócios desta segunda-feira em alta, influenciado pelo cenário fiscal brasileiro e pela nova retração da bolsa chinesa, que despencou 8,48%. Por volta das 11h37, a moeda norte-americana subia 0,23%, a R$ 3,3547 na venda. Na máxima da sessão, a divisa subiu 1,06%, a R$ 3,38, maior nível intradia desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39.
Na sexta-feira, o dólar fechou em alta, depois de ultrapassar a barreira dos R$ 3,35, influenciado pelas preocupações em relação aos riscos de rebaixamento do grau de investimento no Brasil. A moeda dos EUA subiu 1,55%, cotada a R$ 3,3470 na venda.
Bovespa estende perdas
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta segunda, acompanhando o mercado externo e arrastando as perdas da semana anterior, quando caiu 6%. Às 10h27, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de São Paulo, caía 0,72%, a 48.890 pontos. No mês de julho, o Ibovespa acumula queda de 7,2%.
Bolsa de Xangai arrasta os mercados asiáticos
A Bolsa de Xangai caiu 8,48% no fechamento desta segunda-feira, uma queda brutal que segundo os corretores corresponde à preocupação reinante sobre a economia chinesa. O índice composto perdeu 345,35 pontos, a 3.725,56 pontos. Por sua vez, na bolsa de Shenzhen o principal índice caiu 7%, ou seja, 162,62 pontos, a 2.160,09 pontos. A bolsa de Hong Kong também fechou com uma queda significativa de 3,09%, arrastada por uma série de indicadores chineses e pela queda de Xangai. Já a bolsa de Tóquio teve uma queda menor, de 0,95% devido à inquietação sobre a conjuntura econômica mundial.
Com agências