Em meio à tensão do mercado chinês, o dólar fecho o dia cotado a R$ 3,36, alta de 0,5%. É a maior cotação da moeda norte-americana desde março de 2003.
A moeda abriu o mês cotada a R$ 3,108. De lá para cá, acumula alta de 8,23%. No ano, a elevação é de quase 25%. Para os viajantes, o peso do dólar é ainda mais forte. A moeda é encontrada acima de R$ 3,60 nas casas de câmbio.
Mais cedo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ser "natural" a flutuação do câmbio. Mas disse estar confiante no ajuste do mercado diante do novo cenário fiscal brasileiro e prevê a estabilização do câmbio. As reservas internacionais não serão usadas para controlar a variação cambial, afirmou o ministro.
Na China, a bolsa de Xangai encerrou o pregão com queda de 8% – é a baixa mais forte desde fevereiro de 2007. O resultado negativo teve influência direta dos resultados da atividade industrial divulgados neste segunda-feira.
O pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda pelo sétimo dia seguido (-1,04%), aos 48,735 pontos. A queda foi puxada pelos papéis da Braskem (-10,04%), Petrobras ON (-5,95%) e Gerdau (-5,77%).