O governo federal detalhou nesta quinta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União, o novo corte orçamentário. Ao todo, a tesourada da União foi de R$ 8,6 bilhões. Os ministérios mais afetados foram Cidades (R$ 1,3 bilhão), Saúde (R$ 1,2 bilhão) e Educação (R$ 900 milhões). Assim como no primeiro contingenciamento, publicado em maio, as três pastas lideram os cortes. Com isso, o bloqueio total de verbas nas políticas voltadas para saúde soma R$ 15,2 bilhões.
Com o novo corte, o orçamento da pasta de Saúde passa de R$ 88,9 bilhões para R$ 87,7 bilhões; Educação cai de R$ 39,1 bilhões para R$ 38,2 bilhões; e Cidades sai de R$ 13,5 bilhões para R$ 12,2 bilhões. A tesourada atinge também outros ministérios, como Transportes, com redução de R$ 900 milhões, e Defesa, de R$ 300 milhões.
No primeiro corte anunciado pelo Palácio do Planalto, foram bloqueados R$ 69,9 bilhões do montante previsto para ser gasto até dezembro. A tesourada de maio atingiu em cheio as pastas da Saúde e Educação, resultando em cortes em programas importantes da gestão petista no governo federal, como o Pronatec, voltado para o ensino técnico, que teve o número de vagas reduzido significativamente. No primeiro corte, o Ministério da Educação sofreu um corte de R$ 9,4 bilhões. Com o novo bloqueio, o valor total retirado da pasta chega a R$ 10,6 bilhões.
Os novos cortes (por ministério)
Cidades R$ 1,3 bilhão
Saúde R$ 1,2 bilhão
Educação R$ 900 milhões
Transportes R$ 900 milhões
Defesa R$ 300 milhões
Fonte: Diário Oficial da União