Mais do que apontar as falhas da política de condução do país, ou da burocracia, que impedem a economia brasileira de retomar o crescimento e empurram o País para a recessão, o encontro de apresentação à sociedade da Ação Brasileira de Cidadania pela Democracia (ABCD), hoje em Belo Horizonte, vai apontar e propor caminhos para o Brasil ganhar eficiência e alcançar resultados, com maior participação social. “Os rumos para sair da crise” é o tema do primeira palestra aberta ao público promovida pela entidade criada neste ano com a proposta de contribuir para o Brasil vencer a turbulência financeira e econômica.
Com esse propósito, a ABCD, uma entidade nacional com sede em Belo Horizonte, reúne 200 membros. Entre os associados, uniu um time de pensadores de peso, a exemplo do reitor da Unimonte, idealizador da Embraer, ex-presidente da Petrobras e ex-ministro de Infraestrutura, Ozires Silva; o jurista Ives Gandra e o economista, ex-presidente da Usiminas e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Wilson Brumer, além de personalidades das diversas áreas do conhecimento.
O presidente da ABCD, João Batista de Carvalho, diz que a associação foi criada com o objetivo de partir para a ação, contribuindo com medidas objetivas para ajudar o país a vencer seus desafios, sejam sociais ou econômicos. “Dentro de um mês vamos apresentar na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma proposta com alternativas de curto, médio e longo prazo para a retomada do crescimento.” Segundo João Batista, o projeto, que contou com ampla participação de diversas frentes do pensamento e institutos de reconhecimento internacional, aborda desde a infra-estrutura, educação, segurança, saúde, economia até o saneamento básico, apontando caminhos.
Na palestra de hoje, que será realizada no teatro ICBEU (auditório do Centro Universitário UNA), a partir das 19h, os convidados são ilustres: Ozires Silva e o economista Paulo Rabello de Castro, autor do livro “O mito do governo grátis” e que também integra a associação. Eles vão traçar um panorama do Brasil, e dão boa ideia do que é a proposta do instituto. “Todas as decisões do país são tomadas pelo governo. A ideia é ajudar a promover o crescimento com medidas que contemplam mais a vontade do povo”, diz Ozires Silva.
ENTRADA FRANCA