Líder no mercado brasileiro de consumo de pão de queijo, a Forno de Minas apresentou pedido de registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para permitir à empresa lançar ações em bolsa. O processo está em análise na autarquia, que não divuga detalhes. Procurada, a Forno de Minas não quis comentar a decisão. Os principais motivos que levam empresas a partir para uma abertura de capital costumam ser a estratégia de captar recursos para expansão sem ter de pagar os altos juros cobrados pelos bancos e a tentativa de dar visibilidade ao negócio no Brasil e no exterior.
A Forno de Minas foi fundada em 1990 pela família Mendonça, sob o comando da matriarca Dalva e dos filhos Helder e Hélida. Dois anos depois, o empresário Vicente Camiloti se junta ao negócio, ampliando a produção consideravelmente. Em 1999, a empresa é adquirida pela multinacional do setor de alimentos Pillsbury. Depois de 10 anos da transação, a família readquire a empresa e contrata todos os funcionários demitidos meses antes.
Com a folgada liderança nas vendas internas de pão de queijo, a fábrica de Contagem, na Grande Belo Horizonte, exporta para Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Uruguai e Chile. A empresa expandiu a linha de produtos e ingressou no sofisticado segmento de massas frescas congeladas. A provável oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês) pode dar novo fôlego à Forno de Minas, mas o sucesso da operação vai depender dos rumos da economia, ante a desconfiança dos investidores, observa o economista e professor de finanças Paulo Vieira.
“A economia brasileira passa por um período difícil e potenciais investidores têm pouca bala na agulha para investir”, afirma o especialista. A companhia aérea Azul, por exemplo, arquivou esta semana processo em órgão similar à CVM dos Estados Unidos para iniciar oferta pública. A empresa já havia desistido de dar andamento também no Brasil. Um processo de abertura para lançamento de ações, no entanto, requer pelo menos seis meses de trabalho e análise de documentos e práticas das empresas envolvidas.
A Forno de Minas foi fundada em 1990 pela família Mendonça, sob o comando da matriarca Dalva e dos filhos Helder e Hélida. Dois anos depois, o empresário Vicente Camiloti se junta ao negócio, ampliando a produção consideravelmente. Em 1999, a empresa é adquirida pela multinacional do setor de alimentos Pillsbury. Depois de 10 anos da transação, a família readquire a empresa e contrata todos os funcionários demitidos meses antes.
Com a folgada liderança nas vendas internas de pão de queijo, a fábrica de Contagem, na Grande Belo Horizonte, exporta para Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Uruguai e Chile. A empresa expandiu a linha de produtos e ingressou no sofisticado segmento de massas frescas congeladas. A provável oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês) pode dar novo fôlego à Forno de Minas, mas o sucesso da operação vai depender dos rumos da economia, ante a desconfiança dos investidores, observa o economista e professor de finanças Paulo Vieira.
“A economia brasileira passa por um período difícil e potenciais investidores têm pouca bala na agulha para investir”, afirma o especialista. A companhia aérea Azul, por exemplo, arquivou esta semana processo em órgão similar à CVM dos Estados Unidos para iniciar oferta pública. A empresa já havia desistido de dar andamento também no Brasil. Um processo de abertura para lançamento de ações, no entanto, requer pelo menos seis meses de trabalho e análise de documentos e práticas das empresas envolvidas.