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Estado de Minas

Levy diz que já é possível ver certa recuperação no setor industrial


postado em 18/08/2015 17:37 / atualizado em 18/08/2015 17:46

"A gente já tem visto algumas indústrias reagindo às novas condições macroeconômicas", disse o ministro Joaquim Levy (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil )

São Paulo - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira que já é possível ver certa recuperação no setor industrial, apesar da rápida apreciação do câmbio nos últimos meses, que poderia prejudicar algumas empresas. "A gente já tem visto algumas indústrias reagindo às novas condições macroeconômicas. Algumas estão com mais lucratividade, exportando mais, crescendo. O câmbio, para várias indústrias, não tem atrapalhado." A declaração foi dada após o ministro participar da 16ª Conferência Anual do Santander.

Questionado se esperava uma aprovação do projeto que reverte a desoneração sobre a folha de pagamento, Levy primeiro não quis responder. Após os jornalistas insistirem no tema, ele disse que o governo está acompanhando o andamento do projeto no Congresso. Mais cedo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse que a Medida Provisória era um "cadáver insepulto" e que tentaria votar o projeto hoje, para poder liberar a pauta.

"A gente está acompanhando. Eu acho que diminuir essa renúncia, esse dinheiro que o governo tem dado para algumas companhias é importante, porque hoje o dinheiro está escasso. A gente precisa olhar com muita atenção o que o governo dá para as empresas", afirmou. Ele reconheceu que há preocupação com relação ao possível impacto no emprego em alguns setores, mas disse que isso tem de ser bem analisado. "Vamos ver o que o Senado aponta como solução para a gente poder concluir essa página (do ajuste fiscal)", acrescentou.

Já sobre a possível votação na Câmara de um projeto que muda a remuneração do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Levy afirmou que o assunto precisa ser bem discutido. "O FGTS é muito importante para a habitação popular", afirmou, acrescentando que existe uma concentração de contas com saldo mais alto, sendo que cerca de 1% das contas do FGTS representa 30% do volume financeiro total. "A gente tem que ver como vai ser (uma possível mudança na remuneração), se vai ser escalonado. Tem de ser discutido, porque o segredo da democracia é essa conversa, todo mundo entender as consequências e tentar encontrar o melhor caminho", explicou.


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