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Estado de Minas

Congresso e sociedade têm responsabilidade com a agenda de reformas, avalia Monteiro


postado em 19/08/2015 14:49 / atualizado em 19/08/2015 14:54

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, demonstrou nesta quarta-feira, confiança na capacidade do país em construir uma visão "minimamente convergente" a respeito das reformas necessárias para retomar o crescimento. "Costumo dizer que os pessimistas no Brasil estão condenados a perder. A despeito de todas as dificuldades, o Brasil sempre teve imensa capacidade de superar as adversidades episódicas", disse o ministro durante discurso no 34º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio.



Segundo Monteiro, o Brasil tem problemas estruturais que foram negligenciados nos últimos anos por conta da condição extraordinariamente favorável da economia internacional. "Mas o Brasil pode construir uma visão minimamente convergente a respeito da agenda de reformas. Sabemos que o Congresso e a sociedade têm uma imensa responsabilidade para que essa agenda de reformas possa ser implantada", afirmou o ministro.

Monteiro lembrou, porém, que a gestão fiscal tem um espaço limitado, pois cerca de 90% dos gastos obrigatórios apresentam rigidez. "Sem freio fiscal e com os gastos em uma trajetória explosiva, o Brasil ficará numa situação muito difícil do ponto de vista de gestão das contas públicas", disse. "Apesar de todos os desafios, temos que ter atitude de confiança. O Brasil vai agora voltar-se para seus problemas, e vamos enfrentá-los e vencê-los."

Reintegra

O ministro garantiu a uma plateia de executivos do setor exportador que a alíquota de 3% do Reintegra, que foi reduzida para 1% no início do ano, será recomposta em três anos. "No momento de ajuste, tivemos de aceitar redução do Reintegra, mas perspectiva é recompô-lo em três anos. O Reintegra é ferramenta imprescindível para o comércio exterior", afirmou Monteiro.

Ele disse ainda que o orçamento do Proex Equalização, principal linha de crédito à exportação, "cobrirá as necessidades" e que as operações já foram retomadas. "O Proex Equalização é fundamental para exportações de serviços e de bens de capital", completou o ministro.


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