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Estado de Minas

Ajuste e eventos não econômicos impactam atividade no curto prazo, avalia BC


postado em 21/08/2015 11:43 / atualizado em 21/08/2015 14:39

O processo de ajuste macroeconômico em curso no Brasil, associado a efeitos de eventos não econômicos, têm impactado negativamente o desempenho da atividade no curto prazo. A avaliação consta do Boletim Regional do Banco Central.

O documento divulgado nesta sexta-feira, enfatiza, no entanto, que esse processo macroeconômico é "necessário e essencial para a consolidação de fundamentos que favoreçam a convergência da inflação para a meta no final de 2016". O BC promete entregar no fim do ano que vem o IPCA em 4,5%, centro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "Eventos não econômicos" é a forma que a instituição encontrou para citar, por exemplo, investigações a respeito da Operação Lava Jato, sem discriminar exatamente o processo, que tem reflexos sobre a economia do país.


No documento, o BC analisou que o cenário atual é caracterizado pela "perseverança na rigidez" da condução da política monetária e por patamares historicamente reduzidos de índices de confiança de empresários e consumidores. Atualmente, a taxa básica de juros (Selic), está em 14,25% ao ano, patamar em que chegou num longo processo de aperto monetário iniciado em abril de 2013. As expectativas agora são de acomodação da taxa nesse patamar. Esse cenário mencionado pelo BC, no entanto, repercute na trajetória das economias das cinco regiões geográficas do país.

No trimestre encerrado em maio na comparação com os três meses anteriores, houve queda da atividade em todas as regiões, com destaque para o Sudeste e o Norte, que recuaram, no período, 1,2%. Com exceção de uma avaliação específica para a Região Sul, o Boletim Regional não fez, desta vez, prognósticos para o futuro em seu sumário executivo.

Na edição anterior, de abril, por exemplo, a instituição havia mencionado que, para os próximos trimestres, as perspectivas apontavam expansão moderada das economias regionais, com melhora das condições macroeconômicas nacionais e recuperação das exportações. Essa estimativa, no entanto, não foi observada agora, no documento apresentado hoje.


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