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Estado de Minas

Dólar fecha acima de R$ 3,60 pela primeira vez desde 2003

Na véspera, o dólar tinha atingido a maior cotação do ano, acima de R$ 3,55, com avanço de 1,62%, na maior cotação de fechamento desde março de 2003. O aumento foi reflexo do dia conturbado nos mercados globais, com as bolsas da China derretendo diante dos sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo.


postado em 25/08/2015 17:18 / atualizado em 25/08/2015 19:16

O dólar anulou a queda do dia e voltou a fechar em alta em relação ao real nesta terça-feira. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 3,6084, para venda, em alta de 1,57%, o maior patamar de fechamento desde 27 de fevereiro de 2003. A divisa acumula alta de 5,3% em agosto e de 35,7% em 2015.

Na mínima do dia, a divisa recuou 1,10%, a R$ 5,5135, reagindo ao anúncio de medidas de apoio à economia chinesa. Mais cedo, a moeda dos Estados Unidos operou em queda, quando o Banco Central da China anunciou o corte das taxas de juros e afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses.


No início do dia, o mercado reagiu positivamente às medidas de estímulo anunciadas pelo governo da China. O banco central do país reduziu os juros e liberou o compulsório – parcela que os bancos são obrigados a deixar em reserva – para estimular a segunda maior economia do planeta. No entanto, nas últimas horas do dia, os investidores internacionais voltaram a demonstrar pessimismo, com a bolsa de Nova York revertendo os ganhos das horas anteriores. No Brasil, a Bovespa fechou em alta de 0,47% com 44.544,86 pontos. O mesmo ocorreu com as bolsas do Reino Unido  (+3,09%) e da França (+4,14%). A Bolsa de Tóquio, no entanto, o índice Nikkei registrou queda de 3,96%.


Nas últimas semanas, o mercado financeiro global tem enfrentado turbulências provocadas pela queda das ações de empresas chinesas. Desde o início de junho, a Bolsa de Xangai perdeu 42,6% do valor. Nos últimos dias, a queda intensificou-se, provocando instabilidade nos mercados globais. Há duas semanas, o Banco Central da China desvalorizou o yuan (moeda do país) para tornar as exportações mais competitivas.

Com Agência Brasil 











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