O dólar anulou a queda do dia e voltou a fechar em alta em relação ao real nesta terça-feira. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 3,6084, para venda, em alta de 1,57%, o maior patamar de fechamento desde 27 de fevereiro de 2003. A divisa acumula alta de 5,3% em agosto e de 35,7% em 2015.
Na mínima do dia, a divisa recuou 1,10%, a R$ 5,5135, reagindo ao anúncio de medidas de apoio à economia chinesa. Mais cedo, a moeda dos Estados Unidos operou em queda, quando o Banco Central da China anunciou o corte das taxas de juros e afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses.
No início do dia, o mercado reagiu positivamente às medidas de estímulo anunciadas pelo governo da China. O banco central do país reduziu os juros e liberou o compulsório – parcela que os bancos são obrigados a deixar em reserva – para estimular a segunda maior economia do planeta. No entanto, nas últimas horas do dia, os investidores internacionais voltaram a demonstrar pessimismo, com a bolsa de Nova York revertendo os ganhos das horas anteriores. No Brasil, a Bovespa fechou em alta de 0,47% com 44.544,86 pontos. O mesmo ocorreu com as bolsas do Reino Unido (+3,09%) e da França (+4,14%). A Bolsa de Tóquio, no entanto, o índice Nikkei registrou queda de 3,96%.
Nas últimas semanas, o mercado financeiro global tem enfrentado turbulências provocadas pela queda das ações de empresas chinesas. Desde o início de junho, a Bolsa de Xangai perdeu 42,6% do valor. Nos últimos dias, a queda intensificou-se, provocando instabilidade nos mercados globais. Há duas semanas, o Banco Central da China desvalorizou o yuan (moeda do país) para tornar as exportações mais competitivas.
Com Agência Brasil