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Estado de Minas

PIB do 2º trimestre de 2015 cai e país entra em recessão técnica


postado em 28/08/2015 09:19 / atualizado em 28/08/2015 09:48

Rio, 28 - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 1,9% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano, informou na manhã desta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A soma das riquezas produzidas no país nos meses de abril, maio e junho é de R$1,42 bilhão. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas de 42 instituições consultados pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 2,20% até recuo de 1,30%, com mediana negativa de 1,70%.

Com dois trimestres seguidos de queda no PIB, o país entra em "recessão técnica"

Na comparação com o segundo trimestre de 2014, o PIB recuou 2,6% no segundo trimestre deste ano. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas de 39 casas, que previam desde queda de 3,10% até baixa de 1,10%, com mediana de -2,00%.

Com o dado divulgado hoje, o PIB recuou 2,1% no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2014, e acumula queda de 1,2% em 12 meses até o segundo trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre do ano totalizou R$ 1,428 trilhão.

A maior queda registrada é na Indústria (4,3%). O consumo do governo cresceu 0,7%.

A maior queda foi registrada na indústria, que teve redução de 4,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A agropecuária teve queda de 2,7% e o setor de serviços recuou 0,7%. O consumo do governo cresceu 0,7%.

As exportações de bens e serviços aumentaram 3,4% no segundo trimestre, em relação ao três primeiros meses do ano, e as importações caíram 8,8%. A despesa de consumo das famílias caiu 2,1% ante o trimestre anterior.

A retração da indústria foi mais intensa na construção civil, que apresentou desempenho 8,4% menor que no primeiro trimestre. A indústria da transformação teve queda de 3,7%.

No setor de serviços, o comércio caiu 3,3%, os serviços de transporte, armazenagem e correio recuaram 2% e os serviços de informação, 1,3%. Os serviços de administração, saúde e educação pública tiveram a maior alta, de 1,9%.


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