A indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias acumula queda de 20,2% na produção de 2015. De acordo com dados divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda da indústria automotiva foi a que teve maior impacto no indicador geral entre os 26 ramos pesquisados pelo instituto no período de janeiro a julho.
A produção industrial do Brasil recuou 6,6% até o sétimo mês de 2015, a maior queda desde 2009, quando houve retração de 7,1%.
No acumulados dos sete primeiros meses do ano, a maior queda (29%) foi registrada nos equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. Os produtos farmacêuticos e farmoquímicos tiveram o terceiro maior recuo, de 15,5%.
Dos 26 ramos pesquisados, três acumulam resultados positivos em 2015. Os melhores desempenhos são os da indústria extrativa, com alta de 8,4%, e o de produtos diversos, com 2,9%. A indústria de celulose, papel e produtos de papel variou 0,3% entre janeiro e julho.
Em recorte das categorias de econômicas, a indústria de bens de capital foi a que mais caiu em 2015, com recuo acumulado de 20,9% desde janeiro. Os bens de consumo acumulam perdas de 8,7% na produção, chegando a 14,2% nos bens de consumo duráveis. Já os bens intermediários caíram 3,4%.