A entrada em funcionamento do TPS 3 deve liberar aproximadamente 40% do setor de embarque e desembarque do terminal principal, o que contribui para desafogar as operações de Confins. A área antes destinada aos voos internacionais respondia por apenas 4% do volume total de passageiros. Atualmente, o aeroporto de Confins opera voos regulares para quatro destinos internacionais: Lisboa (TAP), Miami (American Airlines e TAM), Cidade do Panamá (Copa Airlines) e Buenos Aires (Aerolíneas Argentinas). Em novembro, está prevista uma nova operação internacional para Orlando (Azul).
Nos últimos anos, o aeroporto opera com capacidade superior ao limite. Na prática, isso é sinônimo de maior desconforto para os passageiros. O terminal 3 terá capacidade para receber até 4,3 milhões de passageiros por ano numa área de 5,4 mil metros quadrados. Somada à capacidade do terminal já existente, o aeroporto poderá processar mais de 14 milhões de passageiros por ano. O número é superior à demanda atual de Confins.
“A BH Airport tem trabalhado para oferecer, a cada dia, conforto e comodidade aos passageiros. A entrada em operação do terminal 3 será um passo importante dentro do projeto da concessionária, que é o de elevar o aeroporto ao patamar de um dos melhores do país e ser a principal porta de entrada e saída dos mineiros”, afirma o diretor-presidente da BH Airport, Paulo Rangel.
Transporte A ligação entre os terminais se dará por um ônibus gratuito disponibilizado pela concessionária de Confins. Os passageiros em conexão deverão desembarcar no TPS1 e se dirigir ao TPS3. Fora o ônibus, é possível fazer a travessia a pé. Uma passagem coberta foi construída para melhorar a caminhada, que, em média, dura 12 minutos (800 metros). No sentido contrário, os passageiros que desembarcarem no novo terminal internacional deverão retirar a bagagem e seguir para o antigo edifício. As opções de transporte são as mesmas.
O próximo passo da concessão deve ser o início das obras do TPS 2. O terminal deveria ser entregue até abril do ano que vem, mas Rangel já admitiu ao Estado de Minas que não há tempo hábil para a conclusão no prazo estipulado em contrato. A alegação é que houve atraso no processo de licenciamento. A construção deve praticamente dobrar a capacidade de Confins, garantindo nível operacional até 2022.