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Estado de Minas

Usuários ativos de planos de saúde temem piora de serviço


postado em 13/09/2015 06:00 / atualizado em 13/09/2015 08:05

O receio de quem está na ponta dessa cadeia, o cliente, é de que, com essa bola de neve, o impacto seja maior na qualidade dos serviços. De acordo com Antônio Carlos Abbatepaolo, da Abramge, o reflexo dessa “atenção máxima” em que estão as operadoras pode ser negativo para os usuários ativos. Além de o preço dos planos sofrer um reajuste maior, na tentativa de compensar as despesas ditas mais altas, Abbatepaolo reconhece que o pior poderá ser a perda da qualidade na cobertura dos planos. “O quadro médico e o número de enfermeiras podem diminuir. O setor está em estado de atenção máxima. É necessária uma política que fortaleça o segmento, já que, com a saída dos beneficiários, haverá uma sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS)”, prevê.

Esse é o medo da aposentada Maria Marta Sampaio Lage, de 76 anos. Há mais de 30 anos como usuária da rede suplementar, ela diz que, com tudo que tem lido, teme ficar sem a sua operadora. Ela cita o caso recente em São Paulo, em que a Unimed paulistana, no último dia 2, parou de funcionar e teve que transferir os 744 mil usuários para outra empresa de planos de saúde, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O patrimônio líquido da Unimed Paulistana estava negativo em R$ 169 milhões. “Daqui pra frente, esse tipo de coisa pode ocorrer com mais frequência, já que a crise está atingindo todo mundo. O meu medo é a qualidade dos serviços piorar e, por fim, termos que usar o SUS”, comenta.


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