Depois de bater R$ 4,24 e atingir novo recorde histórico nesta quinta-feira, a moeda norte-americana inverteu o rumo e passou a cair. Momentos após Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, anunciar que o governo pode realizar leilões no mercado à vista para conter a alta da moeda, o dólar chegou a ser cotado a R$ 4,06.
Além da declaração de Tombini, o BC anunciou que faz, nesta quinta, leilão de até 20 mil novos swaps cambiais com vencimento em 1º de setembro de 2016 e que dá continuidade à troca dos títulos que vão vencer por títulos novos com oferta de até 9,45 mil contratos.
Apesar da queda, a turbulência econômica que vive o mercado afeta as operações na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Por volta das 13h, o Ibovespa, principal índice da bolsa recuava 0,89%, aos 44.938 pontos. Mais cedo, chegou a cair mais de 2%. No mesmo horário, a maioria das ações caía, com destaque para a Petrobras. Na véspera, A Bolsa caiu 2% e os juros futuros dispararam. O risco Brasil medido pelo CBS subiu para 476 pontos, o que representa uma alta de 135% no ano.