Depois de uma semana tensa, com a moeda americana avançando a barreira dos R$ 4, o dólar comercial fechou em queda de 0,39% nesta sexta-feira, a R$ 3,97. Durante o dia, a moeda operou abaixo de R$ 4.
Na semana, o dólar acumula alta de 0,44%, no mês, de 9,6%. No ano já subiu 49,5%.
Na quarta-feira a moeda havia fechado a R$ 4,14. Pela manhã dessa sexta-feira, recuou e chegou a ser cotada abaixo de R$ 3,90. Por volta das 15h20, a baixa era de 0,82%, vendida a R$ 3,9589.
O Banco Central (BC) anunciou mais um leilão de venda de dólares no mercado futuro. Também foi realizado um leilão rolagem (renovação de swaps cambiais) e um de venda com compromisso de recompra futura. “Todos os instrumentos estão no raio de ação do Banco Central caso seja necessário”, disse Tombini, que participou, pela primeira vez, do início da coletiva de imprensa sobre o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem. A venda de dólares das reservas internacionais não é feita desde fevereiro de 2009.
Ontem, a divisa encerrou o pregão abaixo de R$ 4, interrompendo uma sequência de cinco altas. A moeda americana chegou a subir até a máxima de R$ 4,249, mas reagiu positivamente à fala do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária possui diversos instrumentos para conter a volatilidade dos mercados e que não pretende elevar a taxa de juros (Selic) neste momento. Assim, o dólar comercial recuou 3,73%, para R$ 3,991 na venda. Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro, caiu 0,45%, para R$ 4,118.
Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o principal índice de ações brasileiro, caía na tarde desta sexta-feira depois de abrir com ganhos. A baixa era de 0,63%, a 45.008 pontos. As ações da Petrobras perdiam força após alta de mais de 2% no início do dia. No mesmo horário, os papéis da Vale tinham queda de mais de 2%. Ontem, chegou a cair mais de 2,5% durante a sessão, reduziu a perda para 0,11% no fechamento, aos 45.291 pontos. O volume financeiro foi de R$ 7,583 bilhões. (Com agências)