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Estado de Minas

Inflação vai a 7,64% no ano, com alta no preço do gás

Na passagem de agosto para setembro, a taxa passou de 0,22% para 0,54%


postado em 07/10/2015 09:23 / atualizado em 07/10/2015 10:28

O botijão de gás, com peso de 1,07% no IPCA, liderou o ranking das principais contribuições(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O botijão de gás, com peso de 1,07% no IPCA, liderou o ranking das principais contribuições (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O recente aumento no preço do botijão de gás elevou a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 0,22% em agosto para 0,54% em setembro. O dado foi divulgado nesta qiuarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA acumula alta de 7,64% no ano - a maior para o período desde 2003, quando atingiu 8,05%. Em 12 meses, avanço é de 9,49%. Em Belo Horizonte, a inflação fechou o mês de setembro com alta de 0,41%, superior à taxa de 0,05%, registrada em agosto. A variação elevou a taxa acumulada no ano (janeiro-setembro) para 7,03%. Já a taxa anualizada (acumulada nos últimos 12 meses) ficou em 8,34%.

Segundo o IBGE, o gás de cozinha teve um aumento de quase 13% e só não pesou ainda mais o bolso do consumidor porque o percentual aplicado pelas distribuidoras foi inferior ao reajuste de 15% autorizado pela Petrobras nas refinarias, com vigência a partir do dia primeiro de setembro.

Com o resultado do gás de botijão, o grupo Habitação acelerou de 0,29% em agosto para 1,3% em setembro, a maior alta do mês entre os grupos do IPCA. Outros itens, porém, contribuíram para o movimento. Segundo o órgão, a taxa de água e esgoto ficou 1,48% mais cara no mês passado. A energia elétrica, por sua vez, avançou 0,28%. Além disso, também subiram o aluguel residencial (0,59%) e o condomínio (0,45%), segundo o instituto.

Além do gás de cozinha, as tarifas de ônibus (2,59%) e as passagens aéreas (23,13%) pesaram sobre o IPCA, levando o grupo a sair de uma queda de 0,27% em agosto para alta de 0,71% no mês passado. Em Belo Horizonte, houve queda de 0,9% na tarifa de ônibus urbano, dado que o reajuste de 9,68% de 8 de agosto foi revogado em 17 de setembro, em cumprimento à liminar concedida no dia 14 de setembro.

O grupo Alimentação e Bebidas também voltou a subir em setembro. A alta ficou em 0,24%, após recuo de 0,01%. No caso dos alimentos consumidos em casa, os preços apresentaram queda de 0,05%. A cebola ficou 18,85% mais barata, enquanto o tomate cedeu 13,86%. Por outro lado, a batata-inglesa subiu 7 26%, e o pão francês ficou 0,99% mais caro. Já os alimentos consumidos fora do domicílio subiram 0,77%, segundo o IBGE.












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