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Estado de Minas

Cresce número de idosos inadimplentes em BH, informa CDL

Quantidade de consumidores entre 65 e 98 anos de idade inadimplentes subiu 3,63% em setembro na comparação com o ano passado


postado em 13/10/2015 11:28 / atualizado em 13/10/2015 13:11

Endividamento entre os jovens despenca em setembro. Idosos lideram os registros no SPC da CDL/BH(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Endividamento entre os jovens despenca em setembro. Idosos lideram os registros no SPC da CDL/BH (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
O número de devedores na capital aumentou 1,44% comparativamente ao mesmo período do ano passado, resultado da combinação de inflação alta, juros elevados e queda na renda real dos trabalhadores, segundo dados do Serviço de Proteçãoao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Apesar da alta, o número de devedores é o menor dos últimos quatro anos, nesta mesma base de comparação.

No mesmo período, a quantidade de idosos consumidores entre 65 e 98 anos de idade inadimplentes subiu 3,63%. Na faixa etária de 85 a 94 anos, a alta é de 2,21%. “A facilidade dos aposentados em conseguir empréstimos consignados, aliada a falta de planejamento financeiro, acaba comprometendo uma parcela significativa da renda destas pessoas”, explica o vice-presidente da CDL/BH, Davidson Cardoso. Nesse mesmo período, os jovens de 18 a 24 anos foram os responsáveis pelo menor volume de endividamento (-15,79%).

Na passagem de agosto para setembro, o volume de inadimplentes caiu 0,07%. "A queda, embora pequena, reflete o impacto da entrada de capital extra na economia com o pagamento da primeira parcela do 13º salário para uma parte dos aposentados e pensionistas”, explica Cardoso.

A pesquisa também apontou que na maioria dos registros de inadimplência corresponde a dívidas de três a cinco anos (8,44%), em seguida está o período de tempo de até 90 dias (2,42%). Apresentaram queda as faixas de: de 181 a 360 dias (-6,33%), de 91 a 180 dias (-4,33%) e de 361 dias a três anos (-1,81%).

Em relação às dívidas em atraso, o indicador em setembro de 2015 apresentou, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, aumento de 2,68%. Cardoso explica que a deterioração dos principais indicadores macroeconômicos impacta diretamente e de forma negativa no orçamento das famílias. “No atual cenário, a renda do consumidor não consegue suprir todas as despesas”, disse.

Na comparação com o mês imediatamente anterior foi verificada uma queda de 0,44% no número de dívidas em atraso. Em setembro deste ano o número médio de dívidas por pessoa foi de 2,24, mesmo índice registrado em agosto.


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