Em greve desde terça-feira da semana passada, os bancários disseram nesta quarta-feira, que não recebem nova proposta dos bancos há 19 dias. Sem avanço nas negociações, a paralisação registrou nesta quarta a adesão de 50 mil funcionários e a suspensão das atividades em 722 locais de trabalho, sendo 24 centros administrativos e 698 agências em todo o país, aponta balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o maior da categoria no Brasil.
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. Hoje, o vale-refeição é de R$ 572 e o vale-alimentação, de R$ 431,16.
A última proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), feita no dia 25 de setembro, oferecia reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses - e abono de R$ 2,5 mil.
A greve começou após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Durante a paralisação, os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.