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Estado de Minas

Quantidade de dívidas regularizadas cai 5,74% em setembro, revelam SPC e CNDL


postado em 19/10/2015 16:37 / atualizado em 19/10/2015 15:53

São Paulo, 19 - O avanço do desemprego e a consequente diminuição da renda disponível das famílias, combinados com a alta das taxas de juros e com a inflação elevada, fizeram com que os brasileiros tivessem menos condições de acertar suas dívidas atrasadas em setembro. A quantidade de dívidas regularizadas caiu 5,74% no mês passado, na comparação com setembro de 2014, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).


Na comparação com agosto deste ano, houve uma melhora, de 2,19%. Segundo o SPC Brasil e a CNDL, o resultado do nono mês do ano "dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada ao longo de 2015".

Além disso, caiu pelo oitavo mês consecutivo o número de pessoas que limparam seus nomes. "A comparação do dado acumulado nos nove primeiros meses de 2015 com o mesmo período do ano passado revela queda de 5,71%", destaca a nota conjunta.

Para a CNDL, os indicadores negativos na comparação com o ano passado refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas.

Já a melhora na comparação com agosto é reflexo do pagamento da primeira parcela do 13º salário e de dissídios de algumas categorias, segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Tradicionalmente, os últimos meses do ano são um período em que o consumidor busca regularizar suas pendências financeiras para voltar a consumir a prazo no período do Natal, ainda que neste ano o movimento esteja aquém de períodos anteriores", afirma.


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